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Cá Entre Nós - Neu Fontes

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(Foto: Divulgação)


 
O cantor e compositor sergipano Irineu Silva Fontes, mais conhecido como Neu Fontes, iniciou a sua carreira artística na década de 1980, quando desempenhou a função de diretor de Comunicação na Coopermusica. Posteriormente, de 1980 a 1982, atuou como gerente em empresas familiares, onde dedicou-se à representação comercial. 
Em 1983, ingressou na Fundação Estadual de Cultura como iluminotécnico e sonoplasta do Teatro Atheneu, em Aracaju (SE). No ano seguinte, assuniu o cargo de diretor artístico e produtor no Circo Amoras e Amores.
Nos anos 1990, desempenhou papéis importantes na Fundesc, coordenando eventos culturais a exemplo do Festival Novo Canto e do Festival Nosso Canto de Música Junina, além de projetos como o Gonzagão Forró e Arte. Em 1992, ganhou destaque na criação e coordenação artística do Aracaju Festival Ponta de Mar.  
Formado em Publicidade e Propaganda e pós-graduado em Gestão da Cultura na UFBA, além de aprimoramento nos cursos de Rádio, Regência, Canto Coral, violão e iluminação, Neu Fontes também contribuiu para a cultura nordestina coordenando o festival Canta Nordeste, produzido pela Rede Globo Nordeste, no ano de 1993.
Entre 1995 e 1999, ocupou cargos na Secretaria de Estado da Cultura, onde dirigiu o Complexo Cultural Gonzagão e atuou como assessor de eventos e edições fonográficas, entre outras funções.
Sua trajetória inclui ainda passagens pela Secretaria de Estado da Educação do Desporto e Lazer, onde foi assessor de edições fonográficas, e pela criação e gestão do Estúdio de Gravação Profissional Capitania do Som.
Na virada do milênio, foi diretor técnico e coordenador geral da Funcaju, além de desempenhar funções na Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, onde coordenou projetos como o Sergipe é País do Forró e o Novo Canto.
Entre os anos de 2003 e 2005, dirigiu o Teatro Tobias Barreto, consolidando sua experiência na gestão cultural. Mais tarde, na Prefeitura de Laranjeiras (SE), ocupou cargos de destaque como o de secretário municipal da Cultura e secretário adjunto do Turismo, contribuindo para a promoção de eventos culturais e a preservação do patrimônio histórico. 
Sua dedicação à cultura sergipana o levou a ocupar importantes posições na Secretaria de Estado da Cultura, onde atuou como secretário de Estado, coordenou o Encontro Nordestino de Cultura e participou de órgãos como o Conselho Estadual de Cultura e a Academia Aracajuana de Letras.
Somando ao currículo, no período de 2018 a 2022, esteve à frente da coordenação cultural da Escola do Legislativo, foi diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e membro da comissão das comemorações dos 200 anos de Sergipe.
Neu Fontes continua contribuindo para a cultura sergipana como membro do Conselho Estadual de Cultura, mantendo-se ativo e engajado em promover e preservar as tradições culturais da sua terra natal.
Na próxima terça-feira, dia 23 de abril, Neu Fontes estará engatando o lançamento do seu livro 'Som da História', um mergulho nas histórias dos discos, dos shows e dos artistas que moldaram o cenário musical e cultural de Sergipe, cuja sessão autógrafos terá como espaço o Museu da Gente Sergipana, em Aracaju.
Mas antes disso, o multifacetado artista conversou informalmente com o BACANUDO.COM e citou algumas das suas preferências cotidianas, fora dos palcos e demais ambientes culturais. Leia!
 
*Meu livro - "A Taieira de Sergipe", de 'Beatriz Gois' e "Cachaça, Moça Branca: Um Estudo de Folclore", de 'José Calazans Brandão da Silva'.
*Meu filme - Todos os filmes de 'Mazzaropi'.
*Minha música - "Meu Sergipinho" de 'João Melo'.
*Minha cidade - Aracaju, Estância e Laranjeiras (SE).
*Minha cara - A cultura popular.
*Minha bebida - Um bom vinho.
*Minha comida - Sinto saudade da maniçoba da minha avó Marocas e do malassado da minha avó América. Mas também aprecio muito minha torta de legumes e frango.
*Minha estação do ano - O inverno, porque os festejos juninos acontecem nessa estação.
*Meu paraíso - A minha casa, meu canto, meu refúgio.
*Minha fraqueza - Sou transparente.
*Meu pecado - Como diria meu amigo e saudoso 'Helvio Dórea', falo a verdade.
*Meu vício - Cultura e música.
*Meu medo - Ter que esconder minhas verdades.
*Minha flor - Um grande jardim que ganhei, com Cássia, Erica, Tatiana, Tássia, Hellen e meu cravo Luan.
*Meu esporte - Handebol.
*Meu lazer - Escrever, tocar violão e passar tempo com meus netos.
*Minha etiqueta (comportamento) - Sou impulsivo, inegavelmente feliz, sempre sorrindo.
*Meu cheiro - Dos perfumes Azzaro, Conexão e o cheirinho de cangote.
*Meu ídolo - 'José Calazans Brandão da Silva'.
*Meu sonho - Laranjeiras (SE) como "Capital da Cultura Popular" e uma Escola Técnica de Arte e Cultura.
*Minha inspiração - As mulheres.
*Meu arrependimento - Nenhum. Talvez pela forma, mas nunca pelo conteúdo.
*Meu compositor - Eu mesmo com meus parceiros, mas atualmente 'Vander Lee'.
*Meu restaurante - 'O Miguel', 'Tio Armênio' e 'Bar do Luiz', ambos em Aracaju (SE).
*Minha paisagem - As obras de arte dos artistas sergipanos na minha pequena galeria caseira.
*Minha indiferença - Para aqueles que falam demais e não realizam nada.
*Meu exagero - Querer sempre o bem de todos e tentar mostrar caminhos melhores.
*Minha impaciência - Nem sempre consigo.
*Meu lugar no mundo - Onde possa defender a cultura.
*Meu lugar na casa - Ao lado da minha esposa, no meu estúdio e na minha rede.