(Foto: Júlia Rodrigues)
No próximo sábado, dia 08 de novembro, o Museu da Gente Sergipana vai abrigar a segunda edição do 'Xirê Toré', um encontro de celebração, reflexão e valorização das culturas afroindígenas de Sergipe.
Promovido pelo Omolayé e pela Aláfia Cultural, com o apoio da ONG Casa de Mar, o 'Xirê Toré' tem se consolidado como um espaço de diálogo e fortalecimento das identidades afroindígenas e das espiritualidades de matriz africana e dos povos originários do estado.
Nesta edição, a programação inclui uma Feirinha Afroindígena, reunindo artesãos, empreendedores e produtores culturais que expressam, por meio de seus trabalhos, a riqueza das tradições e saberes dos povos tradicionais. O público poderá conhecer produtos artesanais, roupas, acessórios, ervas e alimentos que valorizam as expressões culturais e religiosas afro-brasileiras e indígenas.
Outro destaque do evento são as rodas de conversa, que abordarão temas como povos tradicionais, povos e comunidades de terreiros e povos originários de Sergipe. Os diálogos propõem reflexões sobre memória, território, espiritualidade e os desafios contemporâneos dessas comunidades na defesa de seus direitos e saberes e contará com a participação do Cacique Bá e de Dany Xokó, da etnia Xokó, das Iyalorixás Martha Sales e Sônia Oliveira, do Babalasé e professor Fernando Aguiar, da multiartista e Ìyákekéré Héloa, e a mediação da professora doutora Yérsia Assis, da professora e historiadora Carine Mangueira e da realizadora audiovisual e doutoranda em Antropologia Ana Marinho.
A programação contará também com a participação especial de Babá Sidnei Nogueira, importante referência do candomblé e das lutas antirracistas no Brasil e no mundo, que contribuirá com sua experiência e visão sobre a importância das alianças entre povos tradicionais e movimentos culturais. Além de uma programação cultural com as apresentações dos grupos Afoxé DiPreto, Pintados de Itamaracá e o encontro das tradições Maracas e Tambores.
O evento é gratuito e está agendado para ter início às 15h, prometendo uma tarde de trocas, ancestralidade e resistência cultural.