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Natural de Salvador, Lázaro Ramos é ator, apresentador, cineasta e escritor de literatura infantil brasileiro. Começou a estudar teatro na escola e logo aos 10 anos de idade já fazia pequenos trabalhos no teatro com o nome artístico: Lula Somar (Nome formado das duas primeiras letras do seu nome composto "Lu" de Luís, "La" de Lázaro e "Somar" do sobrenome "Ramos", só que ao contrário). Quem contou a curiosidade do nome Lula Somar foi o próprio ator, durante entrevista no Programa do Jô, exibida no dia 4 de Agosto de 2016 pela Rede Globo.
Aos 15 anos entrou para o Bando de Teatro Olodum, dirigido por Marcio Meirelles e formado por atores negros, em Salvador. Enquanto dava seus primeiros passos para iniciar sua carreira, Lázaro Ramos trabalhou como técnico de laboratório de análises clínicas. Ele estudou Patologia no colegial técnico em Salvador.
Lázaro Ramos, em um período relativamente curto de tempo, tornou-se um dos atores mais populares do Brasil, graças principalmente à sua atuação cômica em "Cobras & Lagartos" em 2006, oportunidade que o ator estreou em novelas. Sua "descoberta" aconteceu quando tinha apenas 15 anos de idade. Desde 1993, participou de mais de 14 espetáculos, incluindo o sucesso de público e crítica, a peça "A Máquina", de João Falcão, juntamente com o também baiano Wagner Moura, Vladimir Brichta e Gustavo Falcão, e que fez muito sucesso no eixo Rio-São Paulo. Participou também da peça "Mamãe Não Pode Saber", novamente sob direção de João Falcão.
Em 2002, Lázaro Ramos marca sua estreia na Rede Globo na microssérie “Pastores da Noite”, baseado na obra de Jorge Amado. No ano seguinte, ao lado de Lúcio Mauro Filho, Bruno Garcia, Wagner Moura e Zéu Britto forma o quinteto da série Sexo Frágil, onde todos os protagonistas interpretavam papéis masculinos e femininos. Lázaro Ramos deu vida aos irmãos Fred e Priscila. A personagem feminina foi trazida do espetáculo “Mamãe Não Pode Saber”. Em “Sexo Frágil”, além da sua risada peculiar, a personagem se destacava por acreditar ser “extremamente parecida” com a modelo Gisele Bundchen.
De lá pra cá o ator, considerado um dos melhores da nova safra no Brasil, não parou mais e vem emendando um trabalho de sucesso a outro. No momento nos brinda nas noites de terça-feira com o programa "Mister Brau". No teatro, Lázaro Ramos atualmente dirige e encena ao lado da esposa Tais Araújo o drama “O Topo da Montanha”, texto da autora nova-iorquina Katori Hall, com tradução de Sílvio de Albuquerque. O espetáculo que estraá em cartaz aqui em Aracaju, no Teatro Tobias Barreto, neste sábado e domingo (6 e 7), às 21h e 20h, respectivamente, imagina as últimas horas de vida do líder dos direitos civis norte-americanos Martin Luther King Jr.
Em bate papo exclusivo para o BACANUDO.COM, Lázaro arrumou um tempinho na sua abarrotada agenda de compromissos para falar sobre algumas das suas preferências. Confira!
*Meu livro - "Um defeito de cor", da Ana Maria Gonçalves.
*Meu filme - "Nós que nos amávamos tanto", de Estore Scola.
*Minha música - "Aint got no", na voz de Nina Simone.
*Minha cidade - Salvador.
*Minha cara - De muitos em alguns lugares, mas de poucos em outros locais fundamentais.
*Minha bebida - Água de coco.
*Minha comida - Bolo de milho que minha mãe fazia.
*Minha estação do ano - O outono.
*Meu paraíso - A minha família.
*Minha fraqueza - Angústia.
*Meu pecado - A vaidade.
*Meu vício - Trabalho.
*Meu medo - Da solidão e de cair de moto.
*Minha flor - Girasol.
*Meu esporte - Capoeira.
*Meu lazer - Comer.
*Minha etiqueta - Um abraço bem dado.
*Meu cheiro - De aroeira.
*Meu ídolo - Meu pai.
*Meu sonho - Equidade.
*Minha inspiração - Zebrinha, coreógrafo baiano.
*Meu arrependimento - O de ter praticado pouco esporte.
*Meu compositor - Cartola.
*Meu restaurante - Sotero, de São Paulo.
*Minha paisagem - Túnel de bambu da chegada em Salvador, no caminho do aeroporto.
*Minha indiferença - Aos agressivos sem argumento.
*Meu exagero - Bonés.
*Minha impaciência - Para o preconceito.
*Meu lugar no mundo - O mundo.
*Meu lugar na casa - Na cozinha.