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Desde muito cedo, o potiguar 'Wendell' entendeu sua conexão com a música. Quando criança, por muitas vezes trocava seus brinquedos por um longo tempo cantando na acústica de seu quarto, de canções infantis dos filmes de sua época às mais complexas composições de 'Marisa Monte', 'Caetano Veloso', 'Roberto Carlos', entre outros.
Apesar da aptidão para a música, sempre teve de lidar com a timidez, sua grande inimiga. Somente aos 16 anos, já quase terminando sua vida escolar, subiu ao palco pela primeira vez, no Teatro Alberto Maranhão, em um festival cultural da escola onde estudava. Com um misto de medo e satisfação, experimentou ali o que lhe negara durante toda a infância: o contato com sua arte.
Na faculdade, cursando publicidade, dedicou-se à produção de jingles, o que o levou a se aproximar da realidade dos estúdios e, consequentemente, de sua paixão pela música.
Dedicou-se, na adolescência, à música religiosa, compôs e produziu muitas canções no estilo, chegando a ganhar um concurso nacional de compositores independentes de música cristã, no entanto, naquele momento, entendendo sua carreira apenas como um serviço ministerial, concentrou-se em projetos musicais sem fins lucrativos e sem pretensões mercadológicas.
Apesar da boa aceitação de sua música, principalmente em um cenário mais regional, desistiu de seu canto para se dedicar à carreira docente.
Professor, mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 'Wendell' decidiu se reconciliar com a música em 2024, passando a cantar o que sempre foi formativo na expressão de sua arte: a Música Popular Brasileira (MPB).
Em uma tentativa de se reconectar com seu insistente eu artístico, começou a postar despretensiosamente vídeos em suas redes sociais, cantando clássicos da MPB, bem como outras canções significativas em sua trajetória. Em pouco mais de seis meses, o cantor já soma mais de 200 mil seguidores em seus canais oficiais, um crescimento orgânico e considerável que dá a 'Wendell' a perspectiva da música popular como um lugar possível para sua voz.
Entrevistado pelo Bacanudo.com, o talentoso artista citou algumas das suas predileções do dia a dia. Conheça!
*Meu livro - "Poesia Completa", de 'Cecília Meireles'.
*Meu filme - "O Rei Leão", a animação de 1994.
*Minha música - Impossível me reduzir a uma só.
*Minha cidade - Natal (RN).
*Minha cara - O Nordeste.
*Minha bebida - Água de coco.
*Minha comida - Lasanha.
*Minha estação do ano - A primavera.
*Meu paraíso - Minha mente em paz.
*Minha fraqueza - Minha mente agitada.
*Meu pecado - Incontáveis.
*Meu vício - Doce depois do almoço.
*Meu medo - De perder o interesse pelo amanhã.
*Minha flor - Lírio.
*Meu esporte - Não tenho afinidade com esportes, infelizmente.
*Meu lazer - Um dia numa fazenda ou em qualquer lugar em contato com a natureza.
*Minha etiqueta (comportamento) - Ser reservado.
*Meu cheiro - Do perfume Armani.
*Meu ídolo - O meu pai.
*Meu sonho - Retribuir minimamente ao meu pai o que ele me proporcionou.
*Minha inspiração - Na música, aqueles que cantam com amor. Na vida, aquele que é o amor.
*Meu arrependimento - Não ter me dedicado a ser um instrumentista.
*Meu compositor - Não consigo escolher entre 'Caetano Veloso' e 'Chico César'.
*Meu restaurante - "Camarões".
*Minha paisagem - Um campo florido no interior da Toscana, na Itália.
*Minha indiferença - Aos que se sentem superiores e fazem de seus egos ferramentas perigosas.
*Meu exagero - Pensamentos.
*Minha impaciência - Gente que não pensa (risos).
*Meu lugar no mundo - Nos braços de minha mãe.
*Meu lugar na casa - No meu quarto.