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Fecomércio e Senac Sergipe participam do G20 Social

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Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac


 
A Fecomércio e o Senac Sergipe participam, a convite da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (SETEEM),  da Cúpula Social, entre os dias 14 e 16 de novembro deste ano no Rio de Janeiro, do evento criado pelo G20 Social, cujo objetivo é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.
 
A Fecomércio e a SETEEM farão uma apresentação conjunta dos resultados do programa "Primeiro Emprego" evidenciando a interação essencial entre o sistema S, enquanto instituição de ensino profissional, as empresas e o estado.
 
“Esse modelo de governança é fundamental para a formação e inclusão dos jovens sergipanos no mercado de trabalho, assegurando que cada parceiro desempenhe um papel estratégico no desenvolvimento de habilidades e oportunidades para os futuros profissionais”, informa Jorge Teles, secretário da SETEEM.
 
Para o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, o Programa Primeiro Emprego (PPE), implantado pelo governo do Estado em Sergipe, em conjunto com o Senac, já é uma referência para o país.
 
“Mostraremos exemplos de transformação de vidas, através da educação profissional. Somos o menor Estado da federação e apresentaremos o sistema que implantamos e que já é sucesso e exemplo, em nível nacional. Programa Primeiro Emprego, de grande alcance social, criado pelo estado de Sergipe em conjunto com o Senac. O governo, através de algumas emendas de deputados e senadores, entrou com um recurso para que se criasse uma bolsa profissionalização, e o Senac com os cursos profissionalizantes, para dar dignidade, principalmente para os jovens, que são remunerados durante a capacitação. E quando da conclusão, 30% deles são contratados pelas empresas”, enfatizou.
 
Maria de Fátima Santos, de 25 anos, é um exemplo. Moradora de Aracaju, a estudante universitária do curso  Letras-Inglês, fez o curso de Operador de Supermercado e será um dos talentos do Senac a participar da Cúpula Social do G20 Social.
 
“Resolvi fazer o curso ofertado pelo Programa Primeiro Emprego. Após concluir a qualificação, fui efetivada como operador de frente de loja pelo GBarbosa e trabalho na unidade do Shopping Prêmio, em Nossa Senhora do Socorro. O pós Senac tem sido muito positivo. Foi uma experiência enriquecedora profissional e pessoal. Estou ansiosa para participar do G20 Social, um evento tão grande que reunirá gente do mundo todo. Muita expectativa de interagir, conhecer e aprender no evento”.
 
Maria Eduarda Barreto de Jesus é de Tobias Barreto. Com 19 anos já fez 13 cursos de qualificação profissional na unidade da região centro sul de Sergipe
 
“Desde 2021, invisto em capacitação, a maioria na área da beleza, na qual estou empreendendo. E por meio da parceria entre o Senac e o governo do Estado, estou fazendo o curso de Operador de Supermercado, ofertado pelo PPE no Supermercado Fasouto. Segundo a empresa, tenho atendido aos requisitos da função que estou exercendo. E agora, a expectativa é muito grande, um misto de emoções acompanhado de muita honra participar do G20, levando minha cidade, meu estado e o nome do Senac, uma instituição que mudou a minha vida”, ressaltou Maria Eduarda.
 
André Santos Oliveira, também aluno da Unidade Tobias Barreto, já fez dois cursos, mas foi na qualificação para Operador de supermercados que descobriu novos talentos e novas oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.
 
“Por meio do PPE estou trabalhando como repositor na rede Cencosud no município. Ingressar no Senac está sendo bastante proveitoso, desenvolvi muito a minha mente e descobri habilidades que não sabia que tinha. Entrei no início do ano para fazer um curso e já estou no terceiro. O Senac está sendo muito importante para a minha vida. E agora estou ansioso e feliz por ter sido escolhido para representar Sergipe e o Senac em um evento tão grande e importante”, declarou André Santos.
 
“São esses cases de sucesso do PPE que vamos apresentar no G20 Social. Vale ressaltar a importância do secretário do Trabalho, Jorge Teles, que participou de todo o processo de concepção do programa, em parceria com o Senac. Vamos mostrar para o Brasil que somos capazes. Cerca de 70% dos jovens qualificados pelo Senac, quando entram no mercado de trabalho, já ficam no primeiro emprego. Quando você não tem condições de ser um estudante profissional, você tem que ser qualificado para ser encaminhado para o mercado de trabalho e ter dignidade através do seu primeiro emprego. Nós enquanto Senac, profissionalizamos para que o jovem tenha o início, através da profissionalização, o meio, que é o encaminhamento para o emprego, e o fim que é o emprego e a dignidade que ele tem através de sua remuneração”, relatou o presidente Marcos Andrade.
 
Cúpula Social
 
A Cúpula Social será uma confluência social, política e cultural antecedendo a Cúpula de Líderes que marcará na cartografia do G20 a participação popular. São esperadas cerca de 50 mil pessoas, de todos os cantos do Brasil e do mundo, em um encontro com o povo e pelo povo, com respeito às autonomias de pauta e aos espaços autogestionados.
 
Como um país plural, diverso e com autoridade para tratar de questões fundamentais, a participação social garante espaço, às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais dos países que compõem as maiores economias do mundo. Assim, o grupo pretende que as colaborações da sociedade civil sejam analisadas e, se houver consenso, incorporadas à Declaração de Líderes.
 
Coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), o G20 Social é um processo inédito criado pela presidência brasileira do G20. O objetivo é ampliar a participação social nos processos de debate para decisões da Cúpula dos Líderes do G20, em torno de três eixos centrais escolhidos pelo governo brasileiro: combate à fome, à pobreza e às desigualdades; sustentabilidade, mudanças climáticas e transição justa; e reforma da governança global.
 
(Por: Ascom/Senac-SE)