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Cá Entre Nós - Katia Jorgensen

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(Foto: Roberto Cardoso Jr.)


 
Idealizadora do bem sucedido projeto 'Viva Gal', que reuniu diversas vozes para homenagear a icônica cantora que deixou esse mundo no ano passado, Gal Costa, a carioquíssima 'Katia Jorgensen' lançou o aguardado álbum 'Canções para Odiar' e o show/ópera rock homônimo do disco, que tem direção da atriz Maria Eduarda de Carvalho. O novo trabalho leva a produção de Jr Tostoi e Rafael Oliveira.
Além de produzir o álbum, o produtor premiado com 2 grammys latinos Jr Tostoi, convidou a cantora a ser artista estreante do seu (também recentemente inaugurado) selo/gravadora, a Mondo Records.
"O disco é uma ópera rock, que conta a saga de uma mulher que conheceu um homem no metrô e passou por todas as etapas de um relacionamento conturbado", conta Katia.
A protagonista tenta preencher a vazio existencial com 'migalhas' oferecidaspor um homem egóico e narcisista. A partir de então, numa tentativa de busca por preenchimento dessa carência inefável, ela acredita que o envolvimento físico com diversos homens aleatórios lhe funcionará como catarse, levando-a à compreensão que o vazio é o próprio desejo. E o desejo nunca pode ser totalmente satisfeito, pois sem ele não existe a busca.
Nasce daí o ódio e, deste ódio, a força criativa pra transformar o luto em 'Canções para Odiar'.     
O álbum conta ainda com a participação de Navalha Carrera nas guitarras (Migalha), de Humberto Barros nos teclados e synths e acordeon (Samba e Empty, e Naquele Trem). A cereja do bolo fica por conta da participação de Letrux, fazendo 'a voz do metrô' que inicia toda a jornada do disco. 
"Tudo começou numa certa madrugada: tive uma iluminação, uma coisa meio Chico Xavier musical, e “psicografei” cinco músicas de uma vez só. Elas falavam sobre um amor mal resolvido da minha vida. Eu tinha conhecido um cara dentro do metrô e tinha me apaixonado por ele; só que, depois de me relacionar durante 1 ano e passar por momentos de alegria e de tristeza, decidi que não podia mais continuar aquela relação sem reciprocidade. Então acendeu a luz de que eu deveria fazer um álbum como uma ópera-rock, narrando todas as histórias que vivi ali. E decidi que o disco iria se chamar “Canções para Odiar”. Dei esse nome porque eu queria falar de outra perspectiva do amor. Queria falar da revolta e da raiva que sentimos quando não somos amados e de como isso pode nos impulsionar a sair desse lugar de vítima para o lugar de protagonista da nossa história", revela a artista.
Entrevistada pelo BACANUDO.COM, 'Katia Jorgensen' citou algumas das suas preferências do dia a dia. Conheça!  
 
*Meu livro - "A gente mira no amor e acerta na solidão", de 'Ana Suy'.
*Meu filme - "Cidade dos Sonhos", dirigido por David Lynch.
*Minha música - "Blue", de Joni Mitchell.
*Minha cidade - O Rio de Janeiro.
*Minha cara - A Lapa, no Rio de Janeiro.
*Minha bebida - Cerveja.
*Minha comida - Peixe.
*Minha estação do ano - A primavera.
*Meu paraíso - A arte.
*Minha fraqueza - Homem.
*Meu pecado - Fofoca.
*Meu vício - Música.
*Meu medo - De avião.
*Minha flor - Girassol.
*Meu esporte - Artes marciais.
*Meu lazer - Sol.
*Minha etiqueta (comportamento) - Dizer obrigada à todos.
*Meu cheiro - De alecrim.
*Meu ídolo - 'Gal Costa'.
*Meu sonho - Viver da música, somente.
*Minha inspiração - Toda mulher.
*Meu arrependimento - Não tenho.
*Meu compositor - 'Angela Rô Rô'.
*Meu restaurante - 'Boteco do Nando', no Rio de Janeiro.
*Minha paisagem - Praia.
*Minha indiferença - Para os gananciosos.
*Meu exagero - Amar.
*Minha impaciência - Pra gente que não acompanha o meu pensamento.
*Meu lugar no mundo - Qualquer um, desde que esteja cantando.
*Meu lugar na casa - Na cama, de preferência bem acompanhada.