(Foto: Divulgação)
Paulista de Ribeirão Preto, a atriz Débora Duboc dá as caras e fala das suas preferências ao BACANUDO.COM.
Formada em artes cênicas pela Unicamp, a artista começou sua carreira artística pelo teatro, passou pelas mãos do grande diretor Celso Nunes, e ganhou prêmios como o da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte por 'Senhorita Else', direção de Marco Aurélio.
Com trajetória importante nos palcos paulistas - outro trabalho premiado foi o espetáculo 'O homem das galochas', onde Débora Duboc levou o seu talento também para as telas do cinema nacional.
Casada com o diretor Toni Venturi, a atriz protagonizou o primeiro longa de ficção do cineasta, o interessante 'Latitude Zero', em 2000. O filme lhe valeu os prêmios de Melhor Atriz nos Festivais de Miami e Kiev. Nesse mesmo ano, ela atuou em 'Através da Janela', belo filme dirigido por Tata Amaral.
No teatro esteve no elenco da peça 'Liberdade, Liberdade', de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo, como também atuou no filme 'Tapete Vermelho', de Luiz Alberto Pereira.
Depois de marcar presença na adaptação cinematográfica do clássico texto de Machado de Assis dirigida por André Klotzel, 'Memórias Póstumas', em 2001, Débora Duboc volta a protagonizar outro filme de Toni Venturi, o não menos premiado 'Cabra-cega'.
Atração maior do filme, que conta ainda com boas atuações de Leonardo Medeiros e Jonas Bloch, Débora Duboc é Rosa, a doce militante que, durante a Ditadura Militar, cumpre a função de ser a ponte entre um clandestino confinado em um apartamento e o mundo exterior. Sua composição, bem diferente da ótima perfomance como Lena em 'Latitude Zero, é arrebatadora. 'Cabra-cega' recebeu vários prêmios no "37º Festival de Brasília", entre eles, Melhor Filme, Diretor e Ator.
Depois, entre outros, atuou em mais um filme de Venturi, 'Estamos Juntos' (2011). Débora Duboc vem marcando presença também no formato curta-metragem: 'Fim de Caso' (1999), 'Onde quer que você esteja' (2003) e 'Imensidade' (2003).
Na TV, Débora Duboc fez as novelas 'Unidade básica' (2016), 'Alto Astral' (2015) e 'Passione' (2010), quando interpretando o personagem Olga, teve o privilégio de contracenar com Fernanda Montenegro.
No último dia 31 de outubro, Débora Duboc estreou o espetáculo solo 'Valsa de Lili', texto de Aimar Labaki, drigido por Débora Dubois, inspirado no livro 'Pulmão de Aço', de Eliana Zagui, que fará nova temporada na Giostri Teatro e Livraria, fincado na Bela Vista, em São Paulo, depois de grande sucesso de público e crítica em sua participação na 2ª edição do projeto Dramaturgias do Sesc Ipiranga, onde ficará em cartaz até o dia 13 de dezembro. Conheça um pouco mais sobre ela.
*Meu livro - "Pulmão de Aço", de 'Eliana Zagui'.
*Meu filme - "Dia de Festa", de 'Toni Venturi'. Vale conhecer o MSTC.
*Minha música - "O qué é que há". Quando 'Fábio Jr.' entra em cena comigo, ele arrebenta.
*Minha cidade - Precisa ser amada.
*Minha cara - Ir ao Teatro.
*Minha bebida - Vinho. Sou grata a Dionísio.
*Minha comida - A Arte.
*Minha estação do ano - Todas. Adoro a diferença, mesmo que sofra com o calor.
*Meu paraíso - O palco.
*Minha fraqueza - Olhos nos olhos.
*Meu pecado - Não lembro.
*Meu vício - O Aaaar. Adoooro respirar.
*Meu medo - Nem te digo.
*Minha flor - Bastão do Imperador.
*Meu esporte - O jogo.
*Meu lazer - Amigos e família.
*Minha etiqueta - O sincero cumprimento.
*Meu cheiro - De patchouli.
*Meu ídolo - Atualmente, 'Lula'.
*Meu sonho - Um planeta sem abismos sociais onde todos saibam uma poesia, pelo menos.
*Minha inspiração - "A Valsa de Lili".
*Meu arrependimento - Ter carregado tanta coisa. Estou me desapegando...
*Meu compositor - Vixi, difícil . Agora, 'Zeca Baleiro'.
*Meu restaurante - O que alimenta a minha alma.
*Minha paisagem - O Mar. Ele não me sai da cabeça desde que fiz a peça "A Valsa de Lili". O Mar é um poema.
*Minha indiferença - Ao fascismo.
*Meu exagero - A festa.
*Minha impaciência - Para a ignorância.
*Meu lugar no mundo - Aqui e agora.
*Meu lugar na casa - À mesa com os meus amores.