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Cá Entre Nós - DJ Dolores

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(Foto: Divulgação)


 
'DJ Dolores', é o nome artístico do sergipano 'Hélder Aragão'. Cantor, compositor, designer e deejay, 'Dolores' começou a criar seu som no final da década de 1990 e foi um dos participantes do Manguebeat, como um designer. 
DJ Dolores, atua profissionalmente como músico e produtor desde 1997 tendo como álbuns de carreira, "Contraditório" (2000), "Aparelhagem" (2004) e "1 Real". Também lançou "Narradores de Javé", e "A Máquina", resultantes de trilhas sonoras para o cinema, além do video "Enjaulado", onde assina a maior parte dos temas musicais. 
Fundador da 'Orchestra Santa Massa', criou outros projetos como "Aparelhagem" ou o "Blind Date", esse último com o percussionista 'Naná Vasconcelos'. Com os dois primeiros grupos, assim como em carreira solo, fez grandes turnês pela Europa e America do Norte, tocando em festivais como Glastonbury, Womad, Copenhagen Jazz, Cactus, Art Rock, Sphinx, Montreal Jazz Festival, Paleo, Roslkilde, entre outros. Atualmente, alem do projeto Stank, também desenvolveu um show baseado em improviso com o guitarrista Robertinho de Recife.
Assinou diversas trilhas para dança, com destaque ao espetáculo “Desatino do Norte, Desatino do Sul”, do corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo, “7 solos for 11 scenes”, de Peter Dietz, “Folias Guanabaras”, de 'Ivaldo Bertazzo'. No teatro assinou “A Máquina”, de 'João Falcão'; "O Bem Amado", de 'Henrique Diaz' e “Hotel Medeia”, da 'Companhia Zecora Ura', baseada em Londres. Em parceria com 'Naná Vasconcelos', compôs a trilha permanente da  exposição fixa do Instituto do Homem do Nordeste, com diferentes ambientes musicais e no ano de 2012, compôs e produziu a trilha sonora para a grande mostra sobre cultura brasileira no Tropenmuseum Jr, em Amsterdan.
No cinema, criou e produziu a trilha sonora dos longas “Narradores de Javé”, de 'Eliane Café',, “A Máquina”, de João Falcão, “O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas”, de 'Paulo Caldas' e 'Marcelo Luna', “O Crítico” e “O Som ao Redor”, de 'Kleber Mendonça', “Os últimos Cangaceiros”, de 'Wolney Oliveira', alem de “Estradeiros” e “Amor, Plástico e Barulho”, de 'Sergio Oliveira' e 'Renata Pinheiro', “CDU – Rio Doce”, de 'Adelina Pontual', “Tatuagem”, de 'Hilton Lacerda', “A Vida lá Fora”, entre outros. Uma parte de sua criação para cinema está disponível na compilação “Banda Sonora”, lançada em novembro de 2013.
Na última quarta-feira, 18, 'DJ Dolores' esteve aqui em Aracaju exclusivamente para matar a saudade da terrinha e embalar a festa de lançamento do "Origine-SE", com o seu set que faz a mixagem perfeita e moderna entre a batida eletrônica com a cantigas regionais e folclóricas do Nordeste. Um espetáculo! Entrevistado pelo BACANUDO.COM, 'Dolores' revelou algumas das suas preferências. Acompanhe!  
 
*Meu livro - "O Mestre e Margarida", de Mikhail Bulgakov.
*Meu filme -"Iracema, Uma Transa Amazônica", de 'Orlando Sena' e 'Jorge Bodanzky'.
*Minha música - Qualquer uma do Clash.
*Minha cidade - Aquela onde deito minha cabeça.
*Minha cara - "Não gosto de indiretas, diferente de certas pessoas".
*Minha bebida - Uísque.
*Minha comida - Arroz integral.
*Minha estação do ano -  O inverno russo.
*Meu paraíso - Minha casa.
*Minha fraqueza - Uma boa fé sem limites.
*Meu pecado - Sou workaholic.
*Meu vício - Trabalho.
*Meu medo - Não ter acesso as músicas que amo.
*Minha flor - As de plástico.
*Meu esporte - Tênis.
*Meu lazer - Ócio.
*Minha etiqueta - Bom dia, obrigado, por favor...
*Meu cheiro - Alho frito.
*Meu ídolo - Minha mãe.
*Meu sonho - Um mundo sem fronteiras.
*Minha inspiração - "O Banquete", de 'Platão'. Serve para iniciar qualquer raciocínio.
*Meu arrependimento - Levar as coisas demasiadamente a sério.
*Meu compositor - Steve Reich.
*Meu restaurante - O que cozinho em casa.
*Minha paisagem - Pedra Furada, na Serra da Capivara.
*Minha indiferença - Se me é indiferente, nem saberia dizer.
*Meu exagero - Costumo trabalhar 14 horas por dia.
*Minha impaciência - Ignorância.
*Meu lugar no mundo - Minha casa.
*Meu lugar na casa - O estúdio de som.