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Cá Entre Nós - Marcello Faustini

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Parece até que foi ontem que ele surgiu como um príncipe na TV, na decada de 1990. Mas Marcello Faustini, um dos Paquitos mais famosos do extinto 'Xou da Xuxa', sempre causou furor e atualmente vivenciando a sua maturidade já tem mais de 50 anos e continua trilhando artisticamente no universo da música, com projetos que estão a todo vapor, inclusive com pretensão de seguir turnê com apresentações em todo o Brasil.
Após deixar de se apresentar como Paquito, Marcello começou a fazer alguns trabalhos como ator e foi visto em novelas importantes na Globo, como Malhação, Kubanacan e Amor à Vida.
Ao relembrar o início da carreira, Marcello declarou que caiu de paraquedas na seleção para ser Paquito. Alguém da equipe de Xuxa o abordou em uma banca de jornal e disse que ele tinha cara de Paquito. Marcello participou do teste e foi aprovado.
No ano de 2020, foi jurado do ‘Canta Comigo Especial All Stars’, apresentado por Xuxa, na TV Record. “Nunca fui pirado no sucesso. Senti a mudança, mas sempre tive a cabeça estruturada e continuei trabalhando. Hoje, tudo é muito rápido. A idade também é cruel com a carreira do artista, a TV quer botar gente nova, bonita”, frisa
Participou de várias produções, mas com o passar dos anos perdeu espaço na área da atuação, se dedicando mais à música, que sempre lhe deu maior prazer.
“Naquela época, tinha certos lugares como shoppings que eu não conseguia andar. Na praia, eu me lembro de gente entrando no mar com papel e caneta para me pedir autógrafo”, recorda ele, sobre situações vividas em seu auge nos primeiros anos da década de 90. E ressalta que aceitou bem quando esse frisson foi diminuindo. “Eu senti a mudança, mas sempre tive uma cabeça estruturada. Nunca fui pirado no sucesso, deslumbrado com o meio, muito menos de babação de ovo, de fazer politicagem. Sempre fui muito sincero. Eu fazia meu trabalho e não me arrependo de ter agido dessa forma. Agradeço a Xuxa (Meneghel) por ter sido o primeiro Paquito, mas como disse, nunca fui de babar ovo. E mesmo não tendo mais aquele sucesso, nunca fiquei sem trabalho”, revela.
Em 2006, quando perdeu a mãe, Maria Aparecida, aos 57 anos, Marcello confessa que  precisava de um tratamento de choque para não entrar na depressão, teve síndrome de pânico, então alugou o apartamento e passou uns três anos em Boston, nos Estados Unidos. Lá, a música mais uma vez cruzou seu caminho e ele acabou abrindo o show de Sandy e Jr. e de Leonardo, no Brazil Fest, em Boston.
Ser ator ou cantor eram profissões que não passavam na cabeça de Marcello quando ele era adolescente e acabou entrando na área artística ao acaso, em 1988.
"Eu queria cursar engenharia eletrônica. Hoje, na minha idade, se pudesse faria diferente. Não teria feito faculdade de Cinema, teria feito arquitetura, porque adoro reformar, quebrar apartamento”, explica.
Quando a pandemia começou e a área artística parou como um todo, ele vinha há cerca de um ano fazendo participação no show de Gustavo Tibi, todos os sábados, no Londra, do Hotel Fasano, em Ipanema (RJ). Marcello gosta muito de interpretar clássicos como Bridge Over Troubled Water, de Simon & Garfunkel, e Can’t Help Falling In Love, eternizado em 1961 na voz de Elvis Presley, com melodia baseada na popular canção francesa Plaisir d’amour, composta em 1784 por Jean-Paul-Égide Martini. “Trabalhei como ator, fiz faculdade de Cinema, mas tenho uma paixão maior pela música”, explica ele.
Seu único disco lançado foi com os Paquitos, em 1990, levando o nome do grupo, e que apresentou os sucessos Paquidance, Muito Prazer e Nova Onda. Em 1998, Marcello chegou a gravar um CD solo, mas o projeto acabou não sendo lançado. Atualmente, essas músicas estão disponíveis no Spotify.
Na verdade, após encerrar o ciclo com os Paquitos, em definitivo, pelos idos de 1993, ele que havia participado de filmes como Lua de Cristal, protagonizado pela Rainha dos Baixinhos, ingressou na Oficina de Atores da Globo.
Atualmente Marcello Faustini está em cartaz com o musical 'The Greatest Hits', com auxílio da banda Cezar Guerreiro, em temporada de apresentações com repertório de sucessos dos anos 1960, 1970 e 1980, de grandes nomes a exemplo de Elvis Presley e Little Richard.
Entrevistado pelo Bacanudo.com o bonito moreno de olhos verdes citou algumas das suas preferências do dia a dia. Conheça!
 
*Meu livro"Os Quatro Compromissos", Don Miguel Ruiz.
*Meu filme - "Campo dos Sonhos", dirigido por Phil Alden Robinson.
*Minha música - "I Can’t Help Falling in Love", de Elvis Presley.
*Minha cidade - O Rio de Janeiro.
*Minha bebida - Sucos.
*Minha comida - De gastronomia italiana.
*Minha estação do ano - O inverno.
*Meu paraíso - O Mar.
*Meu vício - Não tenho vícios.
*Meu medo - Da Morte.
*Minha flor - Rosas Colombianas.
*Meu esporte - Surf.
*Meu lazer - Viajar.
*Minha etiqueta - Não falar alto.
*Meu cheiro - De perfume bom.
*Meu ídolo - Deus.
*Meu sonho - De termos políticos de verdade no Brasil.
*Minha inspiração - Pessoas que vieram debaixo e venceram na vida.
*Meu arrependimento - De não ter mais tempo com meus pais.
*Meu compositor - Elton John.
*Meu restaurante - Vários. Não tenho um específico.
*Minha paisagem - De praias desertas.
*Minha indiferença - Para a arrogância.
*Minha impaciência - Pra gente chata.
*Meu lugar no mundo - Nos EUA.
*Meu lugar na casa - No quarto.