(Foto: Divulgação)
A caminhada de Irah Caldeira refaz em sentido histórico o mesmo percurso do Rio São Francisco em sua trajetória em direção ao mar. Nascida em Minas Gerais, iniciou sua carreira como cantora na década de 90 e tomada pelo sentimento de nordestinidade marcante em sua personalidade, decide “viajar” pelo norte-nordeste pesquisando e aprendendo vários ritmos folclóricos e típicos do Maranhão, Pará e Bahia, para definitivamente escolher Pernambuco, fixar residência e desenvolver um trabalho musical centrado na cultura popular nordestina.
Sua determinação e persistência lhe renderam obter grande respeito da crítica especializada pela forma com que interpreta as canções, com espontaneidade, técnica e também pela qualidade com que seleciona as canções que compõem seu repertório.
Com 16 álbuns gravados e dois DVD's, Irah Caldeira traz em suas composições influências de manifestações culturais de diversos estados brasileiros e de inúmeros gêneros musicais. Reúne em suas gravações as participações de grandes nomes como, Dominguinhos, Elba Ramalho, Santanna - O Cantador, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Camarão, Aurinha do Coco, dos repentistas Rogério Meneses e Raimundo Caetano, entre outros grandes artistas, sempre alcançando o reconhecimento público e de crítica, como uma das maiores expressões em ascensão na música popular nordestina.
Teve participações em mais de 30 CD´s de outros artistas e já gravou músicas de Alceu Valença, Nando Cordel, Maciel Melo, Xico Bizerra, Petrúcio Amorim, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Zé Dantas, Marinês e muitos outros compositores que contribuem ativamente para a cultura popular.
Com uma carreira artística consolidada em Pernambuco, Irah segue a mesma estética musical que nos presenteou com o canto de grandes compositores nordestinos que perpetuaram o autêntico canto sertanejo em forma de xote, baião, côco, xaxado, forró e toadas, espalhando para todo Brasil, poesia e beleza em forma de canção.
Mineira genuína, mas com o coração tipicaente pernambucano, Irah Caldeira comemora 23 anos de carreira e já alcançou o reconhecimento e o carinho do público. Prova disso são os Títulos de cidadã recifense, pernambucana, caruaruense e tabirense, além de títulos como 'Mulher Evidência 2016', Troféu Acinpe (prêmio da música pernambucana) de melhor CD, melhor DVD e melhor cantora, em todas as vezes que concorreu, sem esquecer que neste ano de 2023 ela foi homenageada no São João de Recife (PE).
Entrevistada pelo Bacanudo.com, a talentosíssima artista citou com extrema gentileza algumas das suas preferências do dia a dia, que você conhecerá abaixo. Salve!
Meu livro - "A Ilha Perdida", de 'Maria José Dupré'.
Meu filme - "Milagre na Cela 7", dirigido por Mehmet Ada Öztekin.
Minha música - “Incendeia”, composição minha e de 'Biguá'.
Minha cidade - Recife (PE).
Minha cara - A responsabilidade.
Minha bebida - Suco de abacaxi.
Minha comida- Ovo.
Minha estação do ano - O verão.
Meu paraíso - Barra de Catuama, em Goiana (PE).
Minha fraqueza - Para a impaciência.
Meu pecado - Chocolate.
Meu vício - Não tenho.
Meu medo - De cobra e de barata voadora.
Minha flor - Girassol.
Meu esporte - Ciclismo e Stand Up Paddle.
Meu lazer - Praia.
Minha etiqueta - Não fazer visita sem aviso prévio.
Meu cheiro - Bom.
Meu ídolo - Não tenho.
Meu sonho - Fazer o Caminho de Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha.
Minha inspiração - A música.
Meu arrependimento - Alguns relacionamentos do passado.
Meu compositor - 'Biguá'.
Meu restaurante - Minha cozinha.
Minha paisagem - Pontes e rios do Recife (PE).
Minha indiferença - Para a fofoca.
Meu exagero - Perfeccionismo.
Minha impaciência - Minha fraqueza.
Meu lugar no mundo - Na cidade do Recife (PE).
Meu lugar na casa - Na sala.