No próxima sexta-feira, dia 28 de julho, às 10h, será realizada a '26ª Missa do Cangaço', data que marca o massacre acontecido em Angico, há 85 anos, quando a volante comandada pelo tenente João Bezerra fechou o cerco e lançou fogo contra os 34 cangaceiros e cangaceiras, matando 11 deles, inclusive Virgulino Ferreira da Silva, o 'Lampião', e Maria Bonita.
 
O evento está sendo mantido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), com apoio dos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco. 
 
Visitantes de todo o país, entre professores, estudantes, pesquisadores e entusiastas da história do Cangaço, além da comunidade do baixo São francisco e Alto Sertão, estarão presentes convergindo para um importante ritual na Grota do Angico (SE), localizada no limite entre Poço Redondo e Canindé, local onde Lampião se refugiava com seu bando, dizimado junto com seus líderes no ano de 1938. A programação compreende uma celebração conduzida por padres, além de apresentações culturais.
 
“Trata-se de um momento cultural muito rico de aprendizado, onde a gente mostra a história do Cangaço em Sergipe, fazendo essa junção com o turismo, com uma palestra ministrada pela professora Maria Otília, em Capela, no dia 27; seguida da celebração da missa no dia 28; com uma programação cultural. E, no dia 29, teremos uma visita ao povoado Curralinho, pela estrada histórica Antônio Conselheiro, com paradas para ver locais onde morreram o cangaceiro Canário, dois policiais e um civil, e visita à igreja Nossa Senhora da Conceição, que foi restaurada por Antônio Conselheiro, em Curralinho”, detalhou Vera Ferreira.
 
Além da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semac), a '26ª Missa do Cangaço' tem como parceiros a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), a MFTur, o Museu da Gente Sergipana, por meio do Instituto Banese, o Colégio Purificação, e o Shopping da Pedra, localizado no município de Delmiro Gouveia.