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Cá Entre Nós - Jackson Antunes

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(Foto: Divulgação)


 
Natural da cidade de Janaúba, interior do estado de Minas Gerais, Joaquim Antunes, mais conhecido como Jackson Antunes, é um ator, cantor e compositor brasileiro. Conhecido por seus diversos trabalhos na música, teatro, cinema e, principalmente, na televisão, ele é ganhador de vários prêmios, incluindo um Prêmio APCA, um Prêmio Guarani, e um Troféu Imprensa, além de ter recebido indicação para um Prêmio Qualidade Brasil. No início de sua carreira, chegou a ficar conhecido como "Charles Bronson Brasileiro", devido a sua semelhança com o ator norte-americano.
Jackson iniciou sua carreira artística na década de 1980 como cantor, mas foi como ator que ele ganhou maior reconhecimento. Na televisão, ele estreou em 1993 na novela 'Renascer', da TV Globo, ganhando muitos elogios da crítica e do público por sua interpretação. Por esse trabalho, ele se saiu vencedor dos dois maiores prêmios da televisão brasileira, o Prêmio APCA e o Troféu Imprensa. Desde então, ele passou a ser requisitado para vários papéis na televisão, sobretudo em tramas rurais e históricas, como Diogo Falcão em 'Irmãos Coragem' (1995), Regino em 'O Rei do Gado' (1996), Freddy em 'Anjo Mau' (1997), Antenor em 'Terra Nostra' (1999) e Zangão em 'Esperança' (2002).
Na música, Jackson já gravou alguns álbuns com músicas sertanejas, sendo 'Jackson Antunes Canta Téo Azevedo' o primeiro de sua discografia, lançado em 1997. 
Em 2008, ele foi aclamado pela crítica por sua atuação como o agressor Léo na novela 'A Favorita', da TV Globo, recebendo indicações de melhor ator coadjuvante no Prêmio Arte Qualidade Brasil, no Prêmio Contigo! de TV e no Melhores do Ano. 
Nos cinemas, também ganhou reconhecimento por sua versatilidade de interpretação. No drama 'A Festa da Menina Morta' (2009), ele recebeu aclamação da crítica, vencendo o Prêmio Guarani de melhor ator coadjuvante. No romance 'Coração de Cowboy' (2018), voltou a receber elogios e ganhou os prêmios de melhor ator coadjuvante no Los Angeles Brazilian Film Festival e no Festival de Cinema da Lapa.
Ele começou a trabalhar ainda na infância no campo. Durante a juventude, teve diversos empregos, trabalhando como engraxate, servente de pedreiro, padeiro, cobrador de ônibus e pintor letrista. Seu avô era aboiador e, ironicamente, faleceu no mesmo dia de seu nascimento.
Ainda na infância, Jackson acompanhava de porta em porta as Folias de Reis típicas do Norte Mineiro. Teve um irmão gêmeo que morreu de tétano após o nascimento. Ao ouvir a música "Jack, o Matador", da dupla Léo Canhoto e Robertinho, mudou seu nome para Jackson. Com oito anos de idade, Jackson apaixonou-se pelo circo, local onde dirigia e atuava em dramas que eram de sua autoria. Na sua cidade natal, teve uma infância difícil mas se divertia muito com os amigos Belchior e o hoje músico Dekão. Os jovens se divertiam muito no sertão do norte de Minas, Jackson também escrevia poemas para o jornal O Gorutuba. Passou também pelo teatro amador e, mais tarde, pelo teatro profissional, já em Belo Horizonte.
Com mais de trinta peças encenadas, todas de autores brasileiros, Jackson Antunes também teve aulas de canto com o professor José Spinto, que também era primo de Gilda Abreu, esposa do cantor Vicente Celestino. Além de atuar, Jackson também é cantor, compositor, toca viola caipira, já gravou vários CDs e já fez vários shows no Brasil e no exterior. Jackson fez um teste para a TV em 1988, mas foi somente em 1991 que ele recebeu o convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, para estrear na novela 'Renascer', na qual interpretou o jagunço Damião. Em 2010, fez sua estreia como diretor com o filme 'A Tímida Luz de Velas das Últimas Esperanças'.
Desde 1993, Jackson é casado com a atriz Cristiana Britto, com quem tem um filho, o cantor José Vitor, cujo o nome artístico é Zé Vitor Antunes. Ele também tem duas filhas de seu primeiro casamento, Camila e Vera.
Depois de ter dado vida ao Marquês de Caxias, em 'Nos Tempos do Imperador', recentemente o ator mostrou mais uma vez o seu grande talento interpretando o vilão Galo, na primeira temporada da novela de João Emanuel Carneiro, 'Todas as Flores', exibida com estrondoso sucesso pelo Globoplay.
Primeiro entrevistado do ano de 2023 do Bacanudo.com, o multifacetado artista citou com exclusividade algumas das suas preferências. Conheça!
 
*Meu livro - "Cante Lá que Eu Canto Cá", de 'Patativa do Assaré'.
*Meu filme - "Vidas Secas", dirigido por 'Nelson Pereira dos Santos'.
*Minha música - "Jardim da Fantasia", de 'Paulinho Pedra Azul'.
*Minha cidade - Teresópolis (RJ).
*Minha cara - A cara de um caboclo sincero.
*Minha bebida - Água.
*Minha comida - Feijão.
*Minha estação do ano - O verão. 
*Meu paraíso - Uma roça que tenho.
*Minha fraqueza - Dor de cabeça.
*Meu pecado - Gostar de doce.
*Meu vício - Também gostar de doce.
*Meu medo - De ficar muito velhinho e ter que fazer o papel de Papai Noel.
*Minha flor - Flor do Campo.
*Meu esporte - Dormir. 
*Meu lazer - Ficar conversando com a minha linda esposa 'Cristiana Britto'.
*Minha etiqueta - Não ter etiqueta.
*Meu cheiro - De flor.
*Meu ídolo - 'Osmar Prado'.
*Meu sonho - Conhecer a Disneylândia.
*Minha inspiração - 'Patativa do Assaré'.
*Meu arrependimento - Não ter conhecido o 'Pelé'.
*Meu compositor - 'Zé Vitor Antunes', o meu filho.
*Meu restaurante - De cozinha mineira.
*Minha paisagem - As montanhas de Minas Gerais.
*Minha indiferença - Para a maldade.
*Meu exagero - As vezes contar um pouquinho de mentira.