Jussara Silveira estreou como cantora em 1989, no Teatro Castro Alves, maior casa de espetáculos da Bahia. No ano seguinte, já ganhava fôlego para mostrar seu trabalho no grande auditório do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP). A partir daí, tem cantado nas mais importantes casas de de São Paulo, do Rio de Janeiro e muitas outras cidades do Brasil e do exterior. 
Jussara não representa! É o que é: uma apaixonada por canções. Sabe ser vigorosa ou cool. Ter leveza ou densidade. Brincar ou ficar séria. Sua voz tem um timbre todo seu, que se molda expressivamente às mais diversas circunstâncias de letra e música. 
Vencedora do Prêmio Copene de Cultura e Arte (hoje Prêmio Brasken), na Bahia, Jussara lançou seu primeiro disco solo em 1997 (selo Dubas Música/Universal). Participou de várias coletâneas, como o antológico CD 'Diplomacia - Tributo a Batatinha' (EMI) e 'Cole Porter e George Gershwin Canções, Versões, de Carlos Rennó' (selo GeléiaGeral/Warner). 
Em 1998, lança seu segundo disco, 'Canções de Caymmi' (selo Dubas Música/Universal), eleito um dos melhores do ano pelos críticos do jornal carioca O Globo e tem a faixa "Lá vem a Baiana" compondo a trilha do filme hollywoodiano, "The Breack Up", estrelado por Jennifer Aniston. 
Com Zé Miguel Wisnik, gravou o álbum 'São Paulo- Rio' e fez shows no Brasil e no exterior, na companhia de artistas como a cantora Elza Soares e Ná Ozzetti e do violonista Arthur Nestrovski. 
O terceiro CD da cantora, Jussara, foi lançado em 2002 (selo Maianga Discos). Nesse disco, ela interpreta um repertório que navega pelo Oceano Atlântico para estabelecer um elo entre sonoridades do Brasil, de Portugal e de Angola; álbum que sinaliza o caminho que irá trilhar pela música desses países. 
Em 2006, Jussara Silveira lança dois discos pelo selo Maianga: Nobreza, um duo de voz e violão, em parceria com o violonista Luiz Brasil; e 'Entre o Amor e o Mar', projeto premiado no Programa Petrobras Cultural e que inclui canções de compositores consagrados, lado a lado com novos nomes da música brasileira. Com este disco ganhou o Troféu Aracy de Almeida no 5º Prêmio Petrobras de Música do Teatro Rival. 
Em 2011, Jussara Silveira participou, ao lado de Rita Benneditto e Ná Ozzetti da trilha para o espetáculo "Sem Mim", do Grupo Corpo, assinada pelo músico e compositor galego Carlos Núñez, em parceria com Zé Miguel Wisnik a partir das canções de Martín Codax, autor do único conjunto de peças do cancioneiro profano medieval galego-portugês. Disco produzido por Alê Siqueira. Ainda em 2011, lança seu sexto disco de carreira: 'Ame ou se Mande', produzido por Marcelo Costa e Sacha Amback, realizado pelo selo Joia Moderna do Dj Zé Pedro e pelo Selo Circus e em seguida editado pela Dubas Música, que também lança em 2012 o álbum dedicado às canções Angolana: 'Flor Bailarina- Brasil Abraça Angola', e no ano seguinte completa a sua trilogia lusófona com o 'Água Lusa', canções e fados, com letras de Tiago Torres da Silva e produzido pelo guitarrista português Pedro Joia, inteiramente gravado em Lisboa; álbum fruto de residência artística em Lisboa, que posteriormente teve show de estreia com registro ao vivo pelo canal SESCTV.
Em 2013 aceita o convite do fotógrafo e produtor Sérgio Guerra para um projeto inusitado: a gravação do SOM e FÚRIA, ao lado de Rita Benneditto, coordenado por Zé Miguel Wisnik e gravado e produzido por Alê Siqueira no Vale do Capão- coração da chapada Diamantina-Bahia.   
Com o álbum, 'Pedras que Rolam, Objetos Luminosos', com canções de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, lançado pela Dubas Música,  recebe elogios da crítica especializada e ganha força no mundo da música digital; e ainda tem a faixa “O Amor Não Precisa Razão”, na trilha da novela Êta Mundo Bom – Globo.  
Em ligação com a literatura a cantora aceita convite do poeta e professor Eucanaã Ferraz para integrar o elenco de "Outra Hora da Estrela", espetáculo literomusical, baseado na "Hora da Estrela", de Clarice Lispector, aclamado por quem teve o privilégio de assistir no Brasil ou em Portugal.   
Em 2017 a convite do Selo Sesc e do empresário Luiz Nogueira, Jussara Silveira e Renato Braz, se encontram para dar voz às canções do repertório de Gal Costa, prestando-lhe homenagem no álbum 'Fruta Gogoia', inteiramente arranjado e produzido por Dori Caymmi; e conta ainda com projeto gráfico da renomada artista plástica Regina Silveira. 
Em 2019 o Selo Circus faz nova edição do primeiro álbum da cantora, que tem referência de repertório com um belo acervo de canções e participações muito especiais de artistas como Lan Lanh, Belô Velloso, Luiz Caldas, Armandinho, Luiz Brasil, Roberto Mendes, Mônica Millet, Cezar Mendes, Iuri Passos, Beto Pellegrino.
Em 2020 fez participação no álbum “Poéticas”, homenagem do Selo SESC ao compositor e poeta Jorge Salomão. Ainda em 2020 Jussara Silveira começa a produzir Podcasts e faz “Uma Visita ao Fado”, falando de sua experiência com essa música que tanto acarinha. Na sequência, convidada de 'Poemarço-Festa de Poesia' e ao lado de parceiro musical Luiz Ariston, cria Podcasts sobre poesia e canção brasileira.    
Artista da Circus Produções, Jussara Silveira gentilmente citou algumas das suas preferências do cotidiano exclusivamente para o Bacanudo.com e você pode conferir abaixo. Desfrute!
 
*Meu livro - "Obras Completas Fernando Pessoa".
*Meu filme - "Fanny e Alexander", de Ingmar Bergman.
*Minha música - Todas de 'Caetano Veloso'.
*Minha cidade - O Rio de Janeiro.
*Minha cara -  O Porto da Barra, em Salvador (BA).
*Minha bebida - Água e vinho.
*Minha comida - Todas da “Mesa de Casa".
*Minha estação do ano - A graça de cada uma.
*Meu paraíso - Arembepe, na Bahia.
*Minha fraqueza - Indecisão.
*Meu pecado - Impaciência.
*Meu vício - Canabis.
*Meu medo - Preconceito e racismo.
*Minha flor - Orquídeas.
*Meu esporte - Pilates com 'Alice Becker'.
*Meu lazer - Praia.
*Minha etiqueta - A escuta.
*Meu cheiro - De lavanda.
*Meu ídolo - William Shakespeare.
*Meu sonho- Educação no Brasil.
*Minha inspiração - A poesia de cada dia.
*Meu arrependimento - Não ter concluído graduação em Letras (UFBA).
*Meu compositor - Todas e todos que escolhi cantar e cantarei.
*Meu restaurante - 'Pão de Festa', em Sampa.
*Minha paisagem - O mar e seus estados.
*Minha indiferença - Aos indiferentes.
*Meu exagero - Amor.
*Minha impaciência - Para o ciúme.
*Meu lugar no mundo - Onde eu estiver com meu amor.
*Meu lugar na casa - Na casa toda, cada canto.