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Dicas para se proteger na internet

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(Foto: Internet)


 
Atualmente, usamos a internet para quase tudo: compras, trabalho, pagamento de contas, paquera, entre outros tantos usos que a tecnologia permite. Apesar dos benefícios do mundo da internet, manter-se conectado exige cuidados já que a todo instante estamos enviando e recebendo informações e isso nem sempre ocorre de maneira segura. 
 
No mundo virtual, uma grande quantidade de dados de pessoas e empresas circula a cada segundo. Com a pandemia da Covid-19 e a necessidade de realizar tarefas de maneira remota, o tempo de conexão e o tráfego de informações aumentaram, assim como os ataques e golpes virtuais. 
 
“Se pararmos para refletir, não estamos totalmente seguros em nenhum ambiente. Isso também serve para os virtuais. Porém, podemos tomar algumas medidas para tentar reduzir nossa exposição ao risco”. Este é o alerta do cientista da Computação, Gabriel de Mello Loureiro, mestre em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia.
 
Para garantir a segurança e a proteção dos dados na internet, Gabriel de Mello dá algumas dicas. Confira: 
 
Senhas: para proteger as senhas de redes sociais e apps de bancos, o especialista orienta que, ao cadastrá-las, o usuário deve pensar em sequências que não sejam descobertas facilmente, tais como datas e nomes importantes.  
 
“Devemos sempre pensar em senhas com muitos dígitos, alternando entre letras maiúsculas, minúsculas, caracteres especiais e números. É importante também utilizar diferentes senhas para plataformas diferentes, pois se utilizarmos apenas uma senha, caso seja descoberta, o indivíduo terá acesso a todos os seus cadastros”, afirma o cientista. 
 
Invasão de hackers: na maioria das vezes, ataques ocorrem com a permissão dos usuários, clicando em links de spam, baixando arquivos de fontes inseguras etc. Portanto é preciso tomar cuidado, pois quem “abre as portas” para os hackers, muitas vezes, somos nós. 
 
“Outra observação importante é que as ameaças virtuais não aparecem somente para computadores e notebooks, elas também estão infectando smartphones, que estão em nossas mãos grande parte do dia”, frisa Gabriel de Mello. 
 
Cookies de armazenamento: muitos se assustam quando o navegador exibe uma mensagem pedindo permissão para armazenar cookies de um site, mas isso não quer dizer que ele está com vírus ou algo do tipo. Porém, eles registram dados de nossa navegação para tentar controlar o tráfego do site, identificar os usuários e suas formas de uso, armazenar conteúdos, ajustar o site de acordo com as configurações regionais do usuário e, até mesmo, ajustar as publicidades de acordo com o perfil específico da pessoa que está acessando. 
 
“O que devemos é verificar a quais sites estamos permitindo o armazenamento de cookies, pois se o site for inseguro você pode estar permitindo o acesso de suas informações por alguém mal intencionado”, adverte o professor. 
 
Fake News: ao receber alguma informação, é preciso buscá-la em outras fontes, ainda que seja na internet, pois a propagação de notícias falsas se dá devido ao compartilhamento sem o conhecimento real dos fatos. Assim, cada usuário é utilizado como agente propagador para quem criou essas falsas notícias. Os danos por propagar Fake News podem ser irreparáveis. 
 
“O crescimento da internet acelerou muito a forma como as notícias são espalhadas. Isso teve um lado negativo, pois também permite a propagação de notícias falsas, o que tem sido muito comum nos dias atuais. Por isso antes de compartilhar qualquer informação devemos certificar sua veracidade, conferindo em outras fontes e verificando diferentes opiniões”, adverte Gabriel de Mello, ao destacar a importância de medidas simples, mas eficazes, de segurança na internet.