O Brasil registrou 111 acidentes aéreos em 2021 com aeronaves de pequeno porte, como o que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em Caratinga (MG), segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Em todo o ano anterior, foram contabilizados 149 acidentes. O número de acidentes com táxis aéreos, como que levava a cantora, triplicou de um ano para outro; foram três casos registrados no ano passado contra nove em 2021. De janeiro de 2020 até agora, o Cenipa publicou 43 relatórios de investigações de acidentes aéreos.
Segundo a Anac
Atualmente, há no Brasil 23.961 aeronaves de pequeno porte e sem fins comerciais, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Destes, estão em atuação normal de uso 8.311, segundo a Anac. O número de táxis aéreos regularizados no país é de 470. Dos acidentes com aeronaves de pequeno porte registrados até outubro de 2021 pelo Cenipa, 82 foram com aviões, 11 com helicópteros, dois com planadores e oito com ultraleves.
O último relatório estatístico do Cenipa aponta que de 2010 a 2019, foram registrados 1.210 acidentes e 559 incidentes graves de aviões de pequeno porte. No período, houve 668 casos com aviões particulares, com uma média de 67 acidentes e 24 incidentes graves por ano.