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Felicidade no trabalho é ferramenta de retenção de talentos na pandemia

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É possível trabalhar com alegria mesmo durante uma pandemia trágica como tem se mostrado a de Covid-19? Embora os níveis de felicidade registrados entre a população brasileira sejam os mais baixos dos últimos 15 anos, de acordo com a pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, divulgada pela FGV Social, há quem acredite - com provas concretas - que sim.
 
Desde março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados no Brasil, 53% das pessoas dizem ter notado declínio da saúde mental. É o que aponta um levantamento encomendado pelo Fórum Econômico Mundial e realizado pelo Instituto Ipsos. Mesmo assim, algumas empresas conseguiram desenvolver estratégias para mitigar o impacto emocional da doença. É o caso da Tecnobank, que acaba de conquistar o selo Great Place To Work (GPTW) pelo segundo ano consecutivo, com nada menos que 94% de satisfação dos colaboradores. Para a diretora de Gente & Gestão na Tecnobank, Michaela Vicare, o segredo para essa conquista é a humanização do trabalho. “Temos olhado e cuidado muito de perto das pessoas. Colocamos nossos colaboradores no centro de tudo. Eles têm autonomia e liberdade para sugerir iniciativas de todos os tipos dentro da companhia. Nós estamos construindo a empresa juntos”, afirma.
 
Tratar de temas como a felicidade e tudo aquilo que a envolve é fundamental para uma gestão de RH mais humanizada e próxima das pessoas. De acordo com o especialista em psicologia positiva e idealizador do Congresso de Felicidade, Gustavo Arns, a felicidade é uma ciência e pode ser conquistada por qualquer um. “Esse é um campo multidisciplinar que reúne estudos da psicologia positiva, ciências das emoções e neurociência e que nos auxilia a compreender o tema. Já temos duas décadas de estudos sobre isso e, hoje, alcançamos uma perspectiva mais ampla e profunda do que é a felicidade e como podemos ser mais felizes e lidar com a ansiedade e o estresse”, afirma.
 
E a felicidade não é apenas assunto de palestras e conversas dentro da Tecnobank, ela é uma política de recursos humanos. Michaela aponta que, quando questionados sobre o orgulho que sentem por pertencer à equipe da empresa, os colaboradores são unânimes: nota máxima para a empresa nesse quesito. “Muito mais que as ações, o que nos traz essa relação tão boa é acreditar que o valor humano sempre vem antes dos negócios. Buscamos olhar não apenas para quem trabalha conosco, mas também para as pessoas que essa pessoa ama. Focamos tanto no bem-estar do colaborador quanto no de seus familiares”, destaca a diretora.