(Foto: Reprodução)
Há mais de um ano, que o mundo tem permanecido em estado de alerta para a ocorrência de sintomas como tosse seca persistente, perda de olfato e paladar e temperatura elevada.
Todavia, agora parece que a incidência desses sintomas pode já não ser tão relevante e que muitas pessoas podem não ser corretamente diagnosticadas como consequência.
Segundo um novo estudo britânico, se tem menos de 40 anos, os sinais a ter em atenção são dores de cabeça, garganta irritada e corrimento nasal.
Já se tem mais de 40, os sintomas chave são dores de cabeça, corrimento nasal e espirros.
O professor Tim Spector, líder do novo estudo, disse ao jornal The Telegraph que a variante Delta, inicialmente identificada na Índia, parece operar "de forma ligeiramente diferente".
Contudo, o especialista também considera que a manifestação desses sintomas distintos pode se dever ao fato de que atualmente a Covid-19 está causando uma epidemia entre as gerações mais novas, e daí os sintomas variarem.
Spector afirmou: "desde o início de maio, que temos estado a analisar os principais sintomas e a verdade é que já não são os mesmos".
"O principal é dor de cabeça seguido de dor de garganta, corrimento nasal e febre".
"Todos estes sinais não são aqueles que consideramos os sintomas clássicos, o quinto é tosse, como tal agora é mais raro e a perda de olfato já nem sequer perfaz o top 10", acrescentou o professor.
"Esta variante parece operar de forma ligeiramente diferente".
Atualmente, a incidência de dores de cabeça é o sintoma mais comum, afetando 66% das pessoas com menos de 40 anos e 53% acima dos 40.
Indivíduos com mais de 40 anos apresentam menos sintomas e quando ocorrem tendem a ser ligeiros, devido à vacinação.
Nenhum dos sintomas remetem para a 'clássica tríade': tosse, febre e perda de olfato.