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Infectologista destaca importância da proibição de fogueiras e fogos

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Conforme estabelecido no decreto nº 6.477, publicado no Diário Oficial do Município, no dia 2, está proibida a venda de fogueiras e fogos de artifício na capital sergipana até o dia 30 de junho. A medida, recomendada pelo Comitê de Operações de Emergência (COE) da Prefeitura de Aracaju (SE), tem como objetivo evitar o desenvolvimento de problemas respiratórios na população, o que poderia agravar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
 
Este é o segundo ano que a Prefeitura de Aracaju (SE) estabelece essa medida, como mais uma ação para conter os avanços e os efeitos da pandemia na capital. A médica infectologista Mariela Cometki destaca que essa medida é bastante acertada, pois os festejos juninos coincidem com um período de maior incidência de doenças respiratórias, conhecido como "outono viral".
 
“Em um momento de pandemia, com um vírus que causa alterações pulmonares gravíssimas, a proibição do uso de fogueiras, fogos de artifício ou qualquer outra ação que gere fumaça, é muito importante para garantir a saúde de pessoas que já têm alguma doença de base, como asma, bronquite e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que ficariam mais vulneráveis e suscetíveis a maiores gravidades se contraíssem alguma doença viral respiratória, como a Covid”, detalha.
 
A infectologista reforça, ainda, que a fumaça pode retardar a recuperação de pessoas que estão em tratamento. “A fumaça sensibiliza ainda mais o pulmão, que já está fragilizado por causa da doença. Isso pode agravar o quadro de pessoas que já estão em fase de recuperação”, enfatiza.