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Pela inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho

Bandeira da visibilidade trans.jpg

 
Alguma vez você já trabalhou com uma pessoa transgênero ou travesti?
 
Provavelmente a resposta é não, correto? Isso precisa mudar!
 
A população LGBTQI+ como um todo é constante alvo de discriminação e violência, mas os cidadãos trans e travestis, são, provavelmente, os mais atacados.
 
* Você sabia que a expectativa de vida deles/delas é de 35 anos?
* Que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos a transexuais?
* E que aproximadamente 90% precisa recorrer a prostituição como única fonte de renda por falta de um emprego formal? (Ref.: ANTRA - Associação Nacional de Travestis e Transexuais)
 
Agora, coisas que vocês provavelmente sabem: o país é extremamente racista e preconceituoso, os governantes pouco (ou nada) fazem para mudar essas estatísticas, e a esmagadora maioria dos empregadores não contrata pessoas transgêneras/travestis, mesmo estas tendo plena capacidade para o exercício das funções.
 
O motivo? Pre-con-cei-to!
 
Ações discriminatórias como esta ferem direitos básicos, estabelecidos na Constituição Federal (arts. 1º, 3º, 5º e 6º), e é dever do Estado garanti-los. 
 
Para isto, propomos a criação de cotas para pessoas transgêneras e travestis, em concursos públicos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
O propósito deste projeto é diminuir a intolerância e discriminação, através da inserção deste grupo no mercado de trabalho, porque acreditamos que o emprego formal é o primeiro e um dos mais importantes passos para alcançá-lo. Um projeto baseado na inclusão social e equidade.
 
O funcionalismo público precisa representar a diversidade existente na população brasileira, e todos nós devemos usar das nossas condições e privilégios para cobrar mais medidas inclusivas do governo, voltadas a esta e outras minorias de classe. Afinal, você que está lendo pode ser cisgênero, mas teu filho, tua filha, ou qualquer outro parente pode ser trans. É neste cenário preconceituoso que você quer que eles/elas vivam? Reflita!