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Inflação em Aracaju encerra 2020 com aumento de 4,14%

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Laércio Oliveira


 
O custo de vida dos aracajuanos apresentou crescimento de 4,14% no ano de 2020, de acordo com dados divulgados pelo IBGE na manhã da terça-feira, 12. O indicador baseado na região de Aracaju, apresentou elevação de 0,91% no mês de dezembro, fechando a elevação de preços em 4.14% anuais no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais conhecido como inflação.
 
De acordo com estudo realizado pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, das nove variáveis componentes do IPCA, sete apresentaram crescimento anual. Alimentação e bebidas tiveram variação de preços em +15,73%, habitação +3,47%, comunicação +3,25%, transportes +1,95%, saúde e cuidados pessoais +1,90%, artigos de residência +1,85% e despesas pessoais +1,23%. Já os indicadores que apresentaram queda foram vestuário -7,48% e educação -0,82%.
 
O IPCA envolve a variação do custo de vida médio para as famílias com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Portanto a inflação oficial do estado é de 4,14%. Aracaju se posiciona em uma situação considerável diante do cenário nacional, haja vista que o IPCA a nível Brasil foi de 4,52%. Ou seja, o custo de vida aumentou menos que no Brasil. Comparado ao ano anterior, o IPCA se manteve em nível de estabilidade, com elevação de 0,03% diante dos 4,11% de 2019. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, comentou o resultado da inflação no estado.
 
“Vivemos um ano com dificuldades para as empresas de todos os setores. Quando estourou a pandemia, levando ao fechamento das atividades econômicas, a redução no consumo provocou danos complexos para as empresas do estado, que não estavam vendendo quase nada no período. Com a queda nas vendas, houve queda na produtividade e todo o ciclo econômico foi prejudicado. Com a reabertura, as pessoas voltaram a consumir e a demanda elevou a produção, o que implicou em aumento de custos em alguns produtos e serviços, provocando assim a inflação. Não é um número interessante a ser tratado, mas faz parte do nosso cotidiano e chegar aos 4,14%, mostra que ainda estamos com um custo de vida mais barato que no Brasil que aumentou 4,52%”, disse Laércio Oliveira.