(Foto: Divulgação)
Márcia Short tem mais de 30 anos de carreira, uma trajetória musical reconhecida e aplaudida por onde passa. Detentora de uma voz potente e versátil, dona de uma rouquidão e timbre aveludado inconfundível, a cantora alcança graves e agudos com a mesma facilidade, trilhando divinamente pelo samba-reggae, MPB e axé music.
Mas, foi através do samba-reggae, com a batida dos tambores africanos que a elevaram ao patamar de uma das mais belas vozes femininas da música baiana e brasileira, onde ao longo dessas mais de três décadas conquistou públicos no Brasil e no mundo.
Aos 14 anos já cantava nos bares do bairro onde morava, logo entrou para bandas de baile, que ajudaram a produzir em Márcia Short a diversidade tanto na voz quanto no estilo musical.
Iniciou no carnaval com a banda 'Papa Léguas' no final dos anos 80 e em 1989 passou a integrar uma das bandas mais queridas do público baiano, a 'Banda Mel', onde gravou quatro discos, emplacou vários sucessos como “Conversa fiada” , “Swing da Neguinha”, e “Crença e Fé” (vou dar a volta no mundo...), deixando o Brasil boquiaberto com o swing da sua voz.
Em 1994 montou a 'Banda Bah' onde gravou os sucessos “Balé do Amor” e "Nação Rastafári”.
A partir de 1995 Márcia Short já em carreira solo, apresentou shows, projetos especiais, participação em produções de outros artistas, destacando-se com seus próprios projetos tais como: Axé Acústico, Show Márcia Canta Elis, Show Sapoti, uma homenagem à diva brasileira Angela Maria, além de lançar em 2016 o Show Corisco (cd e dvd), homenageando os seus 30 anos de carreira.
Neste trabalho Márcia Short enfatiza os quatro elementos estruturantes da sua carreira: transição, vibração, força e tempo, revisitando clássicos e seus compositores referenciais.
Em 1999 lançou o primeiro disco solo batizado 'Márcia Short', recheado com uma mistura de ritmos.
No ano de 2004 a cantora apresentou o cd 'Iluminada', produção executiva assinada por Elba Ramalho, com releituras de clássicos de Gilberto Gil, Chico César e Araketu, dentre outros, contando ainda com a participação da própria Elba Ramalho.
Em 2010, Short lançou um cd especial de forró com clássicos do gênero imortalizados nas vozes de grandes nomes a exemplo de Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Amelinha e Dominguinhos, num trabalho que manteve o seu perfil artístico de inovação e valorização das raízes da música popular brasileira e nordestina.
Atualmente Márcia Short faz parte do grupo de artistas que enaltece a cena musical baiana, participando dos principais eventos musicais que acontecem na Bahia e em outros estados brasileiros.
Entrevistada pelo BACANUDO.COM, a artista Márcia Short citou algumas das suas preferências no dia a dia. Conheça!
*Meu livro - "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola Estés.
*Meu filme - "A Vida e a História de Madam C. J. Walker", série de TV de Nicole Asher.
*Minha música - "Coração e Luz", de 'Saul Barbosa' e 'Jota Veloso'.
*Minha cidade - Salvador.
*Minha cara - Cantar e ser alegre.
*Minha bebida - Água.
*Minha comida - Tudo do mar.
*Minha estação do ano - O verão.
*Meu paraíso - A minha casa.
*Minha fraqueza - Maldade.
*Meu pecado - O da gula.
*Meu vício - Comprar roupa.
*Meu medo - De sapo.
*Minha flor - Girassol.
*Meu esporte - Caminhada.
*Meu lazer - Cozinhar.
*Minha etiqueta - Boca fechada e pé ligeiro.
*Meu cheiro - Do perfume '212', de Carolina Herrera.
*Meu ídolo - 'Nelson Mandela'
*Meu sonho - Casa própria.
*Minha inspiração - A minha mãe.
*Meu arrependimento - De não ter me retirado ao primeiro sinal de desamor.
*Meu compositor - Ahhh! Tenho vários. Teria problemas em citar apenas um (risos).
*Meu restaurante - A minha casa.
*Minha paisagem - O Dique do Tororó, em Salvador.
*Minha indiferença - Ao invejoso.
*Meu exagero - Cuidados com o outro.
*Minha impaciência - Para a mentira.
*Meu lugar no mundo - Entre as canções e os meus filhos.
*Meu lugar na casa - No meu quarto.