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Cá Entre Nós - Graziela Azevedo

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(Foto: Divulgação)


 
Nascida em São Paulo, filha de um cientista social e de uma costureira, e neta de um trabalhador rural e um livreiro, Graziela Azevedo iniciou a carreira no jornalismo aproveitando o conhecimento adquirido ao observar a profissão dos pais. Estudante de escola pública, ela começou a trabalhar aos 16 anos. "Talvez o gosto por ouvir histórias tenha me arrastado para o jornalismo", revela.
Depois de uma temporada produzindo jornais sindicais, influenciada pelo pai, Graziela se candidatou a assistente de produção de um programa feminino, na TV Gazeta de São Paulo. 
“Quando soube da vaga, passei a peroba na minha carinha de pau, peguei um monte de jornal de sindicato, fui para o diretor e falei: ‘Olha, eu faço jornal de sindicato, mas eu vivo no meio da mulherada: minha mãe é costureira, eu entendo desse universo, e queria trabalhar aqui, nesse programa feminino', disse ela. A investida deu certo. Foi a oportunidade de explorar o universo da televisão. 
Formada pela PUC de São Paulo, se apaixonou pela reportagem e passou a atuar como repórter na emissora e também na Rádio Excelsior (hoje CBN). 
Trabalhou na TV Cultura exercendo a dupla função de apresentadora e repórter, onde ficou três anos, e no SBT, durante três meses. “A Globo já vinha me namorando fazia um tempo e aí fez uma proposta boa. Estou aqui há 30 anos”, conta.
O cotidiano e os problemas de São Paulo foram pautas recorrentes da repórter desde que estreou na profissão. 
“Minha primeira reportagem foi sobre a questão ambiental, mostrando que os satélites estavam começando a vigiar as áreas de proteção. Era uma “baita” novidade. E aí, depois, eu cobri a chegada da internet e do celular. Na área médica, cobri toda história da AIDS, que começou em 1985. Acompanhei a doença ser praticamente controlada; as pessoas convivendo com ela. Ver de tão perto esta evolução é um dos privilégios da nossa profissão”, destaca.
Na área de saúde, outras reportagens marcaram a carreira de Graziela Azevedo, como as que trataram de transplantes exibidas no Globo Repórter e no Jornal Nacional.
Em 2005, Graziela se mudou para Nova York. Seria a nova correspondente da Globo. A ideia era ficar por dois ou três anos, mas a estadia foi abreviada pela segunda gravidez, que chegou de surpresa. Foi apenas um ano em Nova York, mas um período intenso, de muitas boas histórias e reportagens marcantes para a sua carreira. 
De volta ao Brasil, Graziela Azevedo firmou a sua base em São Paulo, onde permanece até hoje exercendo o ofício de repórter especial. 
Desfrutando de merecidas férias, a icônica jornalista tirou um tempinho da sua folga para atender ao pedido do BACANUDO.COM, onde revela algumas das suas preferências. Conheça! 
 
*Meu livro - O que estou lendo agora: "4321" do Paul Auster.
*Meu filme - "Blade Runner", dirigido por Ridley Scott
*Minha música - "Drão" do 'Gilberto Gil'.
*Minha cidade - São Paulo.
*Minha cara - O pôr do sol.
*Minha bebida - Vinho.
*Minha comida - Mineira.
*Minha estação do ano - O verão.
*Meu paraíso - Uma rede na praia.
*Minha fraqueza - Orgulho que não me permite ser frágil.
*Meu pecado - O da gula.
*Meu vício - Nicotina.
*Meu medo - De doença.
*Minha flor - As do campo.
*Meu esporte - Futebol.
*Meu lazer - Não fazer nada.
*Minha etiqueta - Gentileza gera gentileza.
*Meu cheiro - Do café.
*Meu ídolo - 'Fernanda Montenegro'.
*Meu sonho - Ver meus filhos felizes num mundo mais justo.
*Minha inspiração - O mundo.
*Meu arrependimento - Esqueci.
*Meu compositor - 'Caetano Veloso'.
*Meu restaurante - Os do meu cunhado Checho Gonzales('Comedoria Gonzales' e o 'Mescla'), ambos em São Paulo.
*Minha paisagem - O mar.
*Minha indiferença - Para comentários idiotas nas redes sociais (e fora delas também).
*Meu exagero - Querer resolver os problemas de todo mundo ou do mundo todo.
*Minha impaciência - Para gente arrogante e preconceituosa.
*Meu lugar no mundo - O afeto das pessoas que amo.
*Meu lugar na casa - Na mesa.