(Foto: Divulgação)
Conhecido de todos os brasileiros pela sua irreverência e pelo jeito autêntico e despojado de conduzir reportagens e coberturas festivas e esportivas, o jornalista alagoano Márcio Canuto iniciou a sua carreira no extinto Diário de Alagoas, em 1963, com apenas 16 anos de idade. Graças ao seu talento, após um ano de trabalho já assumiu a editoria de esportes do jornal.
Detentor de um estilo único, atuou em diversos veículos de comunicação, entre eles no Jornal de Alagoas e na Gazeta de Alagoas - onde prestou o seu trabalho como editor de esportes e editor geral -, e no Jornal da Tarde (informativo do qual foi correspondente na década de 1970), na Rádio Gazeta e Rádio Difusora, onde atuou como repórter e chefe do Departamento Esportivo.
Alguns anos após, aceitou o convite da TV Gazeta onde chegou ao posto de diretor de Jornalismo da emissora e paralelamente fazia reportagens especiais para a Rede Globo.
Em março de 1998 mudou-se para São Paulo, contratado pela Globo com o intuito de repaginar e lançar o jornalismo comunitário, e também passou a atuar na TV Globo São Paulo.
Com seu estilo irreverente, Márcio Canuto fez sucesso principalmente com a população nordestina da capital paulista, assumindo o título de “fiscal do povo” no telejornal SPTV, intermediando as reivindicações populares perante as autoridades, buscando soluções de problemas dos bairros e da grande São Paulo.
Participou da cobertura de Olimpíadas e Copas do Mundo, e como editor de esportes da TV Gazeta de Maceió, promoveu o jogador Jacozinho, do CSA, que ganhou projeção nacional graças às reportagens de Canuto.
Em 1996, cobriu o assassinato do empresário PC Farias e de sua namorada, ocorrido na capital alagoana. Também integrou o time de repórteres do Carnaval de São Paulo.
Márcio Canuto ganhou todos os prêmios de reportagens em Alagoas e alguns em São Paulo, onde também foi homenageado como Cidadão Paulistano, uma indicação unânime da Câmara Municipal daquela capital.
Em de julho de 2019, Márcio Canuto anunciou sua saída da Globo após 21 anos, pois resolveu se aposentar.
Atualmente tem trabalhado em publicidades onde já emprestou a sua imagem para campanhas do McDonald's, Serasa, CCXP, Casa Bahia e Globoplay, neste último se tornou o primeiro jornalista a quebrar a regra e virar garoto-propaganda da Rede Globo, trabalho extra antes jamais permitido.
Muito bem humorado, extrovertido, gentil e educado - algumas das suas tônicas -, Márcio Canuto aceitou de bom grado o convite do BACANUDO.COM para falar um pouco dos seus gostos pessoais e o resultado da boa conversa vocês conferem abaixo. Leia!
*Meu livro - "Fama e Anonimato", coletânea das reportagens premiadas de Gay Talese, um dos criadores do novo jornalismo.
*Meu filme - "Cidadão Kane", de Orson Welles. Produziu o primeiro plano-sequência e inovou em usar flashback. Épico!
*Minha música - "Asa Branca", um hino cantado por 'Luiz Gonzaga'.
*Minha cidade - Maceió, o mais bonito litoral urbano do mundo.
*Minha cara - A alegria.
*Minha bebida - Suco de mangaba ou de melancia.
*Minha comida - Camarão ao molho regional.
*Minha estação do ano - A primavera.
*Meu paraíso - Santorini, na Grécia.
*Minha fraqueza - Impulsividade.
*Meu pecado - O da gula.
*Meu vício - Não tenho.
*Meu medo - O de cometer injustiça.
*Minha flor - Rosa Colombiana.
*Meu esporte - Futebol.
*Meu lazer - Show, teatro e cinema. Esses três empatados.
*Minha etiqueta - Sempre tratar bem as pessoas.
*Meu cheiro - O perfume da minha mulher Líbia.
*Meu ídolo - Elvis Presley.
*Meu sonho - Visitar os países que não conheço. O Japão está entre eles.
*Minha inspiração - As mulheres da minha vida: a esposa Líbia e a minha filha Mariana.
*Meu arrependimento - Ainda vou ter.
*Meu compositor - 'Cartola'.
*Meu restaurante - O português 'Casa do Chef by Eduardo de Castro'; o italiano 'Mondo' e o contemporâneo 'Evvai, em São Paulo
*Minha paisagem - A Praia de Ponta Verde, em Maceió.
*Minha indiferença - (Não respondeu).
*Meu exagero - Sou exagerado, por natureza.
*Minha impaciência - É quase total.
*Meu lugar no mundo - Maceió (AL).
*Meu lugar na casa - A poltrona da sala pra ler e ver jornais e filmes na TV.