As próximas eleições municipais entram para a história do país, a primeira a acontecer em novembro desde 1989. O palanque eletrônico será o único possível. A campanha terá clima de desinteresse porque a pandemia monopoliza a atenção.
E tem a regra que proíbe coligações eleitorais, o que estimula os partidos a lançarem chapas completas nas grandes cidades. Essas eleições não serão marcadas pela nacionalização. A campanha em confinamento tolhe a oposição aos prefeitos.
E tem a penúria financeira: quem conseguir uma negociação com o Congresso, tem chances de superar parte dos problemas causados pela pandemia – e largará com vantagem.