(Foto: Divulgação)
Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luis do Maranhão. Artista plural, construiu uma carreira sólida. Co m melodias certeiras, arranjos elaborados e poesia em alta voltagem, Baleiro apresenta sua espirituosa visão de mundo em canções originais. Além disso, tem se revelado sagaz intérprete de outros compositores e se envolvido com novas áreas, como a literatura e o teatro.
Em 1997 lançou seu primeiro disco, "Por Onde Andará Stephan Fry?". Desde então, lançou outros dez discos autorais, alguns (vários) projetos especiais e oito DVDs.
Sempre surpreendendo o público e a crítica a cada trabalho, em 2014 Baleiro se aventurou no mundo infantil ao lançar o cd "Zoró (bichos esquisitos) Vol.1" e logo em seguida o dvd em animação "A Viagem da Família Zoró".
Quatro anos depois, no final de 2018, lançou "Zureta - Vol.2" recheado de 'malucagens e molequices', como ele costuma brincar. Em fevereiro de 2019 estreou o show "Zoró Zureta", em que reúne canções dos dois últimos álbuns.
Antenado com as novas tecnologias, em 2017 inaugurou a série de álbuns digitais "Arquivo, que saem pelo próprio selo, Saaravá Discos.
Os primeiros, "Arquivo_Duetos 1" e "Arquivo_Duetos 2", reúnem colaborações dele com artistas brasileiros e da França, Japão, Portugal e Uruguai. Após dois volumes de duetos, reuniu gravações raras e dispersas no álbums digital "Arquivo_Raridades", sendo oito registros inéditos, entre eles canções de Rael, Chico Buarque e composição feita especialmente para Roberto Carlos.
Em 2019, lançou "O Amor No Caos". Produzido por Baleiro e sua banda, "O Amor No Caos" rendeu dois álbuns de inéditas editados em versão digital, CD e LP.
O Volume 1 saiu em maio do ano passado e traz parcerias inéditas com Cynthia Luz e Rincon Sapiência, além de colaborações com companheiros de geração como Frejat e Paulinho Moska.
"O Volume 2 é mais acústico, menos pop e mais emocionado", comenta Zeca Baleiro, fazendo uma comparação entre os dois álbuns.
Sua discografia está composta por 22 Cds, 03 álbuns digitais, 8 DVDs, além de 1 DVD infantil de animação.
Assim como toda a população e a classe artística, Zeca Baleiro está em isolamento social, acionando a sua veia criativa e artística dentro de casa, esperando esse momento de pandemia passar para surgir com uma novidade. Mas, nem por isso, vez por outra deixa de soltar os trinados, como aconteceu na semana passada quando dividiu a parceria em uma live com o cantor e compositor sergipano, Lula Ribeiro, amigo dele de longas datas.
Contactado pelo BACANUDO.COM para participar dessa seção, Zeca Baleiro que é um querido pelo público sergipano, onde por aqui já realizou muitos e lindos shows, não titubeou e de forma muito gentil respondeu esta entrevista onde expõe os seus gostos pessoais e preferências do dia dia a dia. Saiba!
*Meu livro - "O Estrangeiro", de Albert Camus.
*Meu filme - "Amarccord", de Fellini.
*Minha música - "Assum Preto", de 'Luiz Gonzaga' e 'Humberto Teixeira', e "Hurricane", de Bob Dylan.
*Minha cidade - São Luís (MA).
*Minha cara - Meus filhos.
*Minha bebida - Forte.
*Minha comida - Cozido à moda maranhense.
*Minha estação do ano - O outono.
*Meu paraíso - Minha casa.
*Minha fraqueza - Doce.
*Meu pecado - Música.
*Meu vício - Colecionar.
*Meu medo - De adoecer.
*Minha flor - Onze horas.
*Meu esporte - Futebol.
*Meu lazer - Cinema e futebol.
*Minha etiqueta - Saber a hora de calar.
*Meu cheiro - Bom, sou limpinho.
*Meu ídolo - Muitos: 'Pita', 'Zico', 'Ailton Lira'...
*Meu sonho - Ter um time de futebol.
*Minha inspiração - Pai e mãe.
*Meu arrependimento - Não tenho hoje.
*Meu compositor - 'Luiz Gonzaga'.
*Meu restaurante - 'Mocotó', em São Paulo, e 'Cabana do Sol', em São Luís.
*Minha paisagem - Praia do Araçagi, no Maranhão.
*Minha indiferença - Para a arrogância.
*Meu exagero - Macarrão.
*Minha impaciência - Para a vaidade.
*Meu lugar no mundo - Qualquer um com um violão
*Meu lugar na casa - Deitado na rede.