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Cá Entre Nós - Paulinho Moska

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(Foto: Divulgação)


 
Paulo Corrêa de Araujo, também conhecido por Moska ou Paulinho Moska, é um cantor, compositor e ator carioca. 
Moska aprendeu a tocar violão aos 13 anos com seu irmão mais velho, Oswaldo, que era músico amador. Oswaldo tocava em festivais de escola, e esse ambiente fascinava Paulinho. Numa das atuações do irmão, conheceu André Abujamra, com quem aprendeu os primeiros acordes de blues e rock.
Além disso, o pai do Paulinho era diretor de uma das mais badaladas casas noturnas do Rio, o que fez com que ele passasse a infância assistindo shows de Hermeto Paschoal, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Gal Costa, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e muitos outros, fomentando assim suas influências musicais.
Em 1983 decidiu ser ator, e, um ano mais tarde, graduou-se em teatro e cinema pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro.
Como músico, as primeiras gravações profissionais aconteceram no álbum A Orquestra de Vozes (1986), que foi o disco de estreia do grupo vocal 'Garganta Profunda' que, em seu repertório, cantava de Beatles e Tom Jobim a óperas medievais. 
Em 1987, Luiz Nicolau, Luis Guilherme e o próprio Moska, dissidentes do 'Garganta Profunda', formaram o grupo de pop-rock 'Inimigos do Rei'. Com a banda, lançou dois discos, emplacou nacionalmente os hits Uma Barata Chamada Kafka e Adelaide e correu país por dois anos.
Cinco anos mais tarde, em 1992, decidiu sair do grupo porque não gostava da obrigação de criar músicas com trocadilhos e temas cômicos ou, em suas próprias palavras, “de ser ’engraçadinho’”, e iniciou carreira solo.
Desde então, Moska já emplacou 13 temas em trilhas da TV Globo – 11 deles em sua própria voz. Destas, destacam-se 'O Último Dia (presente em O Fim do Mundo), A Seta e o Alvo (presente em Zazá), Pensando em Você (presente em Agora É que São Elas) e Tudo Novo de Novo (tema de abertura da minissérie homônima).
Também se tornou um compositor muito requisitado por outras vozes. A primeira foi Marina Lima que, em 1995. Depois, vieram inúmeras outras gravações, por artistas como Maria Bethania, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Maria Rita, Mart'nália, Lenine, Francis Hime e Zélia Duncan, entre  outras.
Em 2001 passou a utilizar o nome artístico de "Moska". "É mais sonoro, mais instigante. Afinal, já era a marca registrada do meu nome mesmo", justificou.
Em 2003 passou a ter total controle sobre sua obra, sendo o terceiro artista de uma gravadora multinacional (depois de Roberto Carlos e Marisa Monte) a tornar-se dono de seus próprios fonogramas.
Foi neste ano também que Moska deu partida numa relação, hoje bem próxima, com artistas da América do Sul, quando ele gravou “A Idade do Céu”, versão sua para "La Edad del Cielo", sucesso do uruguaio Jorge Drexler. 
Essa relação do Moska com a Américas do Sul fez com que ele organizasse e dirigisse dois festivais de música: o "Mercosul Musical", em 2008, e o "Soy Loco Por Ti America", em 2011. Por fim, em 2015, Moska lançaria o álbum Fito Paez & Moska: Locura Total, em parceria com o renomado roqueiro argentino Fito Paez.
Em 2006, ele foi escolhido para ser o apresentador do programa “Zoombido”, no Canal Brasil. Já em 2014 participou do programa de televisão Encuentros en Brasil, uma série produzida pela Santa Rita Filmes e transmitida pela HBO em que Moska era o anfitrião brasileiro de cantores latino-americanos convidados a conhecer as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e a compor uma canção sobre essa experiência.
Em 2015, a escola de samba carioca G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel aproveitou o hit O Último Dia para desenvolver o enredo Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só te restasse um dia?, criado pelo carnavalesco Paulo Barros. O enredo foi uma homenagem ao cantor, que fez questão de desfilar.
No ano de 2018, sua música inédita "Minha Lágrima Salta" foi incluída na trilha sonora da telenovela Malhação: Vidas Brasileiras. 
No campo da dramaturgia, desde 1984, quando terminou o curso de Teatro e Cinema, Moska participou de filmes como A Cor do seu Destino (1986), de Jorge Duran; “Um Trem para as Estrelas” (1988), de Cacá Diegues, “O Mistério no Colégio Brasil” (1988), de José Frazão, Kuarup (1989), de Ruy Guerra; e O Homem do Ano (2003), de José Henrique Fonseca.
Participou, também, em outras oportunidades, fazendo pontas em minisséries globais, como por exemplo o seriado Mulher, nos idos de 1998. 
Paulinho Moska está de volta aos palcos aresentando seu último disco, Beleza e Medo, produzido pelo lendário produtor musical Liminha. Este retorno com o formato de show com banda e pegada mais poprock, tem relação direta com o disco e com as canções recém-gravadas.
O multifacetado artista bateu um papo informal com o BACANUDO.COM, onde gentilmente citou algumas das suas preferências. Desfrute!
 
*Meu livro – "Maravilhosa Obra do Acaso", de Wim Kayzer.
*Meu filme – "2001, Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubrick.
*Minha música – "While My Guitar Gently Weeps", de George Harrison.
*Minha cidade – Rio de janeiro.
*Minha cara - Curiosidade.
*Minha bebida – Suco verde e vinho branco/chardonnay.
*Minha comida – Moqueca de camarão.
*Minha estação do ano - O inverno.
*Meu paraíso – Minha casa, minhas plantas.
*Minha fraqueza - Para a preguiça.
*Meu pecado – Sou ateu, não tenho pecados.
*Meu vício - Amor.
*Meu medo – Fanatismo e ignorância.
*Minha flor - Dália.
*Meu esporte - Hidroginástica.
*Meu lazer – Violão e poesia.
*Minha etiqueta - Sensatez.
*Meu cheiro - De pele.
*Meu ídolo – 'Caetano Veloso'.
*Meu sonho – Igualdade social.
*Minha inspiração – A vida.
*Meu arrependimento – Não saber tocar piano.
*Meu compositor – 'Tom Jobim'.
*Meu restaurante – De comida baiana.
*Minha paisagem – Auroras e crepúsculos.
*Minha indiferença - Para religião.
*Meu exagero - Coleções.
*Minha impaciência – Quando estou com fome.
*Meu lugar no mundo – Minha família.
*Meu lugar na casa – Meu escritório.