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Crise diplomática pode impactar na vida do brasileiro

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Nelson Teodomiro (foto: divulgação)


 
Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos daquele país, morreu após um ataque dos Estados Unidos no último dia 2, em Bagdá, no Iraque. O Irã reagiu na noite do dia 7, disparando uma série de mísseis contra duas bases aéreas no Iraque onde tropas dos EUA estavam posicionadas. Como esse cenário de hostilidade entre a América do Norte e o Oriente Médio impacta a vida no Brasil?
 
Assim como bom brasileiro, o sergipano vem sentindo no bolso o efeito do que vem acontecendo. “Aquela região do Golfo Pérsico produz cerca de 20% de petróleo usado no Mundo e isso acaba ocasionando efeito no Brasil. Com o aumento das hostilidades entre EUA e Irã, é natural que o valor dos produtos derivados do petróleo cresça um pouco também por aqui. Já houve um aumento no preço do combustível nas últimas semanas. Acredito que o impacto no nosso País seja somente econômico”, avalia o professor de Direito Internacional e Constitucional, Nelson Teodomiro.
 
De acordo com um levantamento publicado pelo portal G1, o preço da gasolina ficou estável apenas na última semana, quando interrompeu uma sequência de dez aumentos consecutivos, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis –ANP. Conforme o levantamento, o valor médio da gasolina por litro permaneceu em R$ 4,558.
 
Para o professor, essa questão ainda não está esclarecida. A tendência é que se resolva por diplomacia. “O governo brasileiro está cauteloso. Agora nos resta aguardar para que nos próximos dias tudo se resolva com diplomacia, afinal guerra gera guerra e hostilidade. E todo esse cenário se torna ruim para os países que dependem economicamente do petróleo”, conclui Nelson Teodomiro.
 
Mas será que essa tensão desencadeada entre os EUA e Irã, após a execução do general iraniano Qasem Soleimani, pode vingar em uma 3ª Guerra Mundial? O especialista prefere chamar de uma 2ª Guerra Fria.
 
Por Raquel Passos com informações do El PAIS Brasil e G1.