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Cá Entre Nós - Héloa

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(Foto: Divulgação)


 
Héloa é uma artista múltifacetada. Sergipana de nascimento, é atriz, cantora, compositora, bailarina e realizadora audiovisual.
Filha de um músico e pesquisador autodidata e uma cientista social, iniciou seus estudos ainda muito jovem, aos 14 anos, em Aracaju, no segundo quilombo urbano do Brasil, a Maloca. Começou seu trabalho como cantora com o EP "Solta" que lhe rendeu turnês e premiações pelo Nordeste.
Em 2016, morando em São Paulo, lançou o primeiro álbum: "EU" pela YBMusic. O disco teve ótima repercussão e críticas nos principais veículos midiáticos do país e internacionais a exemplo da legendária rádio KEXP em Seatlle e Afropunk, Folha de São Paulo, Estadão, Carta Capital, Rolling Stones, Revista Raça, MTV e Vogue. E turnês pelos estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Santa Catarina, Pará e Minas Gerais, além da circulação em vários festivais de música desta terra brasilis, como o Festival Feira Preta, Música no Vão, Festival Sonora, Festival Conexidade, Floripa Jazz e o lançamento com a casa cheia, no Itaú Cultural.
Em 2017, Héloa lançou o documentário "Eu, Oxum", um filme independente que retrata a sua própria história de iniciação no candomblé ao lado de outras cinco mulheres dentro do Ilê Axé Omin Mafé, lugar de grande representação e resistência no estado de Sergipe, no que tange às religiões de matrizes africanas.
O filme tem mais de 300 mil visualizações no YouTube e teve passagem pelas principais mostras de cinema negro do país, além de destaque internacional a exemplo da Mostra Egbé de Cinema Negro e Mostra Mulheres em Cena em Sergipe, Aparelha Luzia (SP), Sesc Boulevard (PA), I Mostra de Cinema de Fronteira Brasil-Uruguai (RS), III Mostra de Cinema Negro do Mato Grosso (MT), II Mostra Cineclube Teresa de Benguela (ES), Ponto de Cultura Casa do Beco (BH), entre outros.
Em fevereiro deste ano de 2019, Héloa entrou em estúdio e começou a gravar o álbum Opará, lançado nas plataformas digitais no mês de agosto e lançado nacionalmente em show que teve como espaço o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, com a presença de indígenas das etnias Kalapalo, Tupinambá, Kairiri-Xocó, Huni-Kuin, Guarani Kyowá, além das Mulheres Sulafricanas do Grupo Mulheres Livres e Luedji Luna, em uma grande celebração ancestral.
Atualmente Héloa é um dos nomes sergipanos mais importantes da cena musical brasileira, assegurando o seu espaço, catalogando cada vez mais fãs e admiradores, e atraindo os holofotes com esmero para um estilo autêntico e singular de centar. Ela é show!
Em bate-papo exclusivo para o BACANUDO.COM, Héloa citou com propriedade sobre as suas preferências. Acompanhe! 
 
*Meu livro - "Opará Ameaçado", de 'Michele Amorim Becker'.
*Meu filme - "Bacurau", dirigido por 'Kleber Mendonça Filho' e 'Juliano Dornelles'.  
*Minha música - "Dia Branco" (nesse momento), de 'Geraldo Azevedo'.
*Minha cidade - Aracaju.
*Minha cara - Pés no chão e mão na terra.
*Minha bebida - Água.
*Minha comida - Tudo com camarão.
*Minha estação do ano - Verão sempre.
*Meu paraíso - Rio Vaza-Barris.
*Minha fraqueza - Chocolate.
*Meu pecado - Não acredito em pecado.
*Meu vício - Trabalhar. 
*Meu medo - De morrer.
*Minha flor - Girassol.
*Meu esporte - Dança.
*Meu lazer - Praia.
*Minha etiqueta - Ser livre.
*Meu cheiro - De terra.
*Meu ídolo - Minha mãe.
*Meu sonho - Realizar tudo que sonho.
*Minha inspiração - O Rio Opará (Rio São Francisco).
*Meu arrependimento - Deixar paixões morrerem.
*Meu compositor - 'Gilberto Gil'.
*Meu restaurante - 'Caçarola', no Mercado Central de Aracaju.
*Minha paisagem - O Rio Cotinguiba.
*Minha indiferença - Para álcool e drogas.
*Meu exagero - Amar. Amo exageradamente.
*Minha impaciência - Para o medo de viver.
*Meu lugar no mundo - Balançando numa rede.
*Meu lugar na casa - No meu quarto.