Lixeiras recicladas Artista plástico Wagner Ferraz
Além de contribuir para o fomento da atividade cultural do município, movimentando a cena artística sergipana, o 'Festival de Artes de São Cristóvão (FASC)', a ser relizado no período de 14 a 17 de novembro, na histórica São Cristóvão (SE), também tem o papel primordial no que diz respeito ao legado que o evento deixa para a cidade.
Para tanto, juntam-se a isso alguns grupos e pessoas que buscam colaborar com seus projetos, exemplo disso é o Coletivo Abrigo, que está confeccionando lixeiras a partir de materiais que seriam descartados, como madeiras, braços de luminárias, grades de geladeiras, dentre outros itens.
Ao todo serão produzidas pelo menos 30 lixeiras, sendo cinco grandes (com 3 metros de comprimento), feitas com metal, que serão posicionadas em locais onde geralmente ocorre o descarte irregular do lixo em grande quantidade, a exemplo da entrada do Centro Histórico.
Já as 25 pequenas, que são confeccionadas com metal e madeira, deverão ser espalhadas por vários pontos da cidade. A intenção é que todas elas sejam distribuídas até o FASC, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de jogar o lixo em locais adequados.
Além das lixeiras, o coletivo também está produzindo cerca de 400 placas informativas (também feitas com madeiras reaproveitadas) que serão espalhadas pela cidade, com o intuito de promover a educação ambiental.
Tanto as lixeiras quanto as placas passam pelo processo de decoração antes de irem às ruas, dando um toque especial ao trabalho que por si já encanta. Louvável iniciativa!
(Fotos: Dani Santos)