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As praias e os nordestinos pedem socorro

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O nosso coração e o de milhões de brasileiros e nordestinos se parte ao ver nossas praias paradisíacas, patrimônio mundial e nossos tesouros pessoais sendo destruídas pelo óleo. Estuários, manguezais, corais e tantos outros berços de biodiversidade estão sendo dizimados.
 
Mais de 100 mil pessoas que vivem da pesca e de mariscos estão sem fonte de renda e podem ficar entregues por no mínimo uma década. Ainda mais pessoas prometem ser afetadas pelo impacto econômico da contaminação no turismo. Milhares de voluntários estão arriscando sua saúde em gestos heróicos, mas que sozinhos não são suficientes frente ao tamanho da tragédia. 
 
O governo brasileiro é incapaz de compreender que mais do que focar em descobrir quem derramou o óleo é preciso agir para minimizar os danos e planejar as ações de recuperação do ecossistema. Antes que seja tarde demais!
 
Precisamos pressionar as autoridades brasileiras! Precisamos chamar a atenção do mundo para esse desastre! Precisamos mostrar que somos milhões de indignados com a falta de ação e de respostas!
 
O que fazer?
 
Exigimos que o Governo Federal convoque uma Força Tarefa Internacional, que una União, Estados e parceiros internacionais para resolver o problema. Muito além das tímidas ações atualmente tomadas pelo governo no âmbito do Plano Nacional de Contingência, assinado com mais de 4o dias de atraso. Ninguém é capaz de resolver esse problema sozinho. Entretanto, a responsabilidade legal e moral para resolvê-lo é do Governo Federal e do Ministério do Meio Ambiente.
 
É preciso estruturar uma Força Tarefa Nacional e Internacional que mobilize todos os atores disponíveis em uma frente de ação ambiental e uma frente de ação humanitária. Na frente ambiental, exigimos uma força tarefa comprometida em estancar o vazamento, contar o óleo antes que chegue à costa, descontaminar as praias e recuperar os ecossistemas afetados. Na frente humanitária é preciso atender a todos aqueles que dependem direta e indiretamente de atividades econômicas afetadas pelo desastre. S.O.S!