PUBLICIDADE

Banner

Tombamento de árvores

Tombamento Museu da Gente Sergipana.jpg

Museu da Gente Sergipana (Sergio Silva)


 
Muito mais do que os prédios históricos da cidade, grande parte das árvores de Aracaju foi testemunha de todo um processo de construção da capital e, se nossas raízes dizem muito sobre o lugar de onde viemos, as delas são o lugar de onde viemos. Por isso, reconhecer parte delas como patrimônio ecológico do município é uma das ações que a Prefeitura de Aracaju, por meio da "Secretaria Municipal do Meio Ambiente - Sema", tem feito para preservar a história e também para conscientizar sobre a importância de cuidar das nossas árvores e para que elas tenham longos anos de vida útil. 
 
O tombamento de árvores teve início no mês de setembro do ano passado. As primeiras a serem reconhecidas como patrimônio ecológico foram um cajueiro e uma mangueira, localizadas no bairro Inácio Barbosa. O segundo ato de tombamento ocorreu no "Museu da Gente Sergipana". Por lá, duas árvores da espécie Licania tomentosa, popularmente oitizeiros, receberam o título pelo fato de possuírem relevância histórica quanto aos aspectos ambientais, sociais, culturais e econômicos. 
 
Para que uma árvore seja tombada, toda uma avaliação é necessária junto à "Sema". “É feito um levantamento da arborização de Aracaju e algumas espécies são verificadas por equipes da secretaria. Consideramos o dado histórico e fazemos toda a análise fisiológica, medimos o caule, medimos o porte da árvore e, a partir daí, temos uma noção de quanto tempo tem a árvore. Essas árvores são centenárias e têm um apelo histórico muito grande para a região, a exemplo do cajueiro e da mangueira do Inácio Barbosa. No surgimento daquele bairro já existia essas árvores e você percebe que a população preserva”, ressaltou o secretário municipal do Meio Ambiente, 'Augusto César Viana'. 
 
No próximo dia 21, "Dia da Árvore", a "Sema" realizará mais um tombamento. A árvore é uma gameleira localizada no Mosqueiro, nas proximidades da Orla Por do Sol, na Zona de Expansão de Aracaju. A iniciativa partiu da própria comunidade, que vê na árvore um grande potencial histórico para a região.