Há alguns anos atrás ela teve o prestígio e o privilégio de ostentar o título de 'Capital da Qualidade de Vida', fato que hoje, infelizmente, não tem condição alguma de continuar se vangloriando, se enaltecendo e nem colhendo os frutos saborosos e saudáveis de outrora.
Como toda cidade em desenvolvimento e num país tomado por inflação, escândalos de todos os tipos e muita corrupção, a capital do menor Estado da federação também não está livre de passar por dificuldades e aperreios de todos os tamanhos, estilos e formas, que vão desde os problemas urbanos envolvendo a saúde, o transporte público, a falta de segurança, o desemprego, o desrespeito ao idoso, a homofobia, o feminicídio, a falta de vagas e bom ensino nas escolas... até todas essas coisas que estão passando pela cabeça do leitor nesse momento.
Mas, nem por isso, iremos menosprezá-la e largá-la de mão como filho sem dono. Jamais! Como bons aracajuanos ou cidadãos que escolhemos este belo, aconchegante e caloroso pedaço do Nordeste para residir, quer se tenha nascido aqui ou aqui chegado, não podemos de modo algum deixar de valorizá-la e buscar melhores condições para que ela se erga do caos plantado, crescido e estabelecido ao longo dos anos.
Deixemos de lado as reclamações e vamos tratar de celebrar mais um ano de vida da nossa grande, pequena cidade, que neste domingo, dia 17 de março, estará completando 169 anos. Salve!