Deputado Valadares Filho
O deputado Valadares Filho (PSB-SE) passou a semana, em Portugal, participando do "24º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional", evento que foi realizado na cidade de Covilhã.
Como presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia - Cindra -, Valadares Filho foi convidado pela Universidade da Beira Interior, de Portugal, para participar do Congresso.
Valadares Filho avalia que os assuntos discutidos no evento foram relevantes para o desenvolvimento regional e podem ser transpostos, por analogia, para a situação brasileira. “Estamos discutindo temas que são importantes para o desenvolvimento regional no mundo inteiro, inclusive para o Brasil”, destaca.
Com o tema “Capital Intelectual e Desenvolvimento Regional: Novas paisagens e desafios para o planejamento do espaço”, o "24º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional", ofereceu conferências, mesas redondas e workshops girando temas relacionados ao desenvolvimento regional de comunidades menos favorecidas.
Segundo Valadares Filho, essas discussões poderão trazer subsídios para o desenvolvimento das diversas regiões brasileiras. O parlamentar destaca que o debate sobre cultura nesse contexto, que compreende as contribuições da arte, do folclore e de outras manifestações artísticas é um assunto relevante para o desenvolvimento regional. “Temas de cultura popular – nos quais o Nordeste é particularmente rico – devem estar cada vez mais na pauta do desenvolvimento regional, que gera renda e produz empregos”.
Na área de educação, segundo Valadares Filho, deve-se retomar os rumos do financiamento público desse setor. Financiamento público educacional e desenvolvimento: um estudo sobre o desempenho educacional e o fluxo econômico no sertão do São Francisco, é um tema de suma importância para o desenvolvimento regional.
Sabe-se que, nos retratos da desigualdade regional, é grande a relevância do setor público no PIB, particularmente na geração de empregos formais nos municípios brasileiros. A questão é que, para superar as desigualdades, é necessário rever os percentuais empregados no Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
A experiência no Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, para Valadares Filho, aponta alguns caminhos, como, por exemplo, o do turismo, ou da gastronomia; ou, ainda, a valorização do patrimônio histórico, com a divulgação das potencialidades regionais e incentivo ao turismo interno podendo ajudar no desenvolvimento regional.