O outono chegou e o clima já começou a esfriar, trazendo também o ar mais seco e as mudanças bruscas de temperatura - muitas vezes num intervalo muito curto. Com isso, as pessoas ficam mais suscetíveis aos vírus e bactérias. Os famosos resfriados e gripes, além de outras doenças respiratórias sazonais, costumam aumentar nesse período do ano. É nesse cenário que o fortalecimento da imunidade, com a adoção da prática de exercícios e de uma alimentação mais saudável, é um importante fator de combate.
Os vírus respiratórios tendem a sobreviver mais tempo em ambientes frios e o mais recente vilão, o coronavírus, com suas alterações e novas cepas, é ainda mais preocupante com a mudança de estação. Segundo estudo da Universidade de Oxford desenvolvido no início da pandemia, o vírus pode se disseminar com maior facilidade no tempo frio e seco. Por isso, a chegada do outono no Brasil preocupa especialistas, que alertam sobre a importância de fortalecer os mecanismos de defesa do corpo.
“A melhor forma de melhorar a imunidade é por meio de uma alimentação saudável. Claro que o ideal é aliar com noites de sono bem dormidas, atividades físicas e muita hidratação com água, chás e sucos naturais. Uma dieta baseada em verduras e legumes é importante também. Esses hábitos são cruciais e determinantes para uma vida mais equilibrada em muitos sentidos, começando pela saúde física do corpo”, explica a engenheira de alimentos Erika de Almeida.
Outro ponto importante, segundo a especialista, é o consumo de alimentos orgânicos, integrais, sem glúten e sem açúcar para o fortalecimento do sistema imunológico. “Alimentos como goji berry, castanhas, aveia, amêndoas, chia e linhaça, por exemplo, são aliados nutritivos, ricos em fitoesteróis, Vitaminas C e E, cujos benefícios são o auxílio no metabolismo, ao gerar mais energia ao indivíduo, e o bom funcionamento intestinal”, aponta.
Em geral, alimentos que contêm ômega-3, selênio, zinco, vitaminas e probióticos são necessários, pois favorecem a produção das células de defesa do organismo de forma mais eficiente. Outro exemplo é um fruto tipicamente brasileiro, a castanha-de-caju.
(Fonte: NMBR)