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Saúde da pele

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Andrezza Nascimento (foto: divulgação)


 
Temor maior entre a turminha jovem, a acne é o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Chega a acometer 80 a 90% dos jovens. Além do incômodo das lesões, como na adolescência a aparência é um fator muito importante, o comprometimento estético que ela pode acarretar pode atingir o lado psicológico e tornar o adolescente deprimido, com a autoestima baixa.
 
“A acne tem forte componente genético, e não se relaciona diretamente com alimentação. Hormônios sexuais, chamados andrógenos, começam a ser produzidos na puberdade, principalmente em meninos, e ativam as glândulas sebáceas na face, peito, costas e couro cabeludo; eles são os principais responsáveis pelas alterações das características da pele, que se torna mais oleosa, assim como pelo surgimento da acne.  Pode ocorrer piora relacionada a situações de estresse ou no período menstrual. Certos medicamentos como corticoides, vitaminas do complexo B, exposição exagerada ao sol, contato com óleos ou produtos gordurosos, época do ano (especialmente no inverno) e, principalmente, o hábito de mexer nas lesões (espremer cravos e espinhas) pioram o quadro”, revela 'Andrezza Nascimento', médica que costuma receber em seu consultório jovens e mães assustados com os danos da acne na pele 
 
O controle é recomendável não só por razões estéticas, como também para preservar a saúde da pele e a saúde psíquica, além de prevenir cicatrizes. E a melhor forma de evitá-las é começar o tratamento adequado o mais cedo possível. Importante: quem tem acne não deve espremer as lesões, pois isso pode levar à infecção, inflamação e cicatrizes profundas.
 
O tratamento direcionado pelo médico vai depender do grau em que a doença se encontra. Sabonetes para pele acnéica e oleosa devem ser utilizados 2 vezes ao dia, nem mais nem menos vezes; filtros solares oil free ou toque seco devem ser repassados a cada 2 horas; produtos de uso tópico para combater os sintomas são utilizados para quadros mais leves.  Caso a resposta seja pobre ou caso o grau já seja um pouco mais intenso, podem ser usados antibióticos via oral, tratamentos com hormônios e até isotretinoína. “Hoje a “grande ajuda” na luta contra a acne está nos tratamentos como laser, peelings e LED, que são indicados em muitos casos”, ressalta 'Andrezza', que fez questão de lembrar que a limpeza de pele  deve ser rotina na vida de todos os adolescentes.