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Cá Entre Nós - Chambinho do Acordeon

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Foto: Divulgação


 
Cantor, compositor, acordeonista, ator, Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido em todo o país como "Chambinho do Acordeon, nasceu em São Paulo no dia 7 de junho de 1980. Aos oito anos de idade mudou-se com a família para a pequena cidade de Jaicós, no Piauí, onde aprendeu os primeiros acordes na sanfona, com o seu avô Zezinho Barbosa. Essa primeira escola, tão afetiva, quanto autêntica, lhe deu não só os macetes dos velhos sanfoneiros nordestinos, como também o gosto pelo autêntico forró.
Em 1991, aos 11 anos de idade, "Chambinho" retornou para São Paulo, trazendo uma bonita sanfona “Mundiale”, mas o ambiente não estava muito favorável para xotes e baiões. Acabou investindo num teclado e atuando em grupos de samba e pagode. Após alguns anos tocando na noite paulistana, surgiu um convite muito especial: integrar a 'Banda Caiana', formada por mais quatro jovens que, assim como ele, buscavam um caminho de retomada da tradição nordestina. Com a 'Banda Caiana', que logo se destacou no nascente “forró universitário”, teve a oportunidade de se apresentar em algumas das mais importantes casas de forró de São Paulo, como KVA, Remelexo Brasil, Canto da Ema, Estância do Alto da Serra e Cooperativa Brasil, quando também pôde ainda viajar pelo Brasil inteiro, divulgando os dois CDs lançados pela gravadora Warner Music.
Aos poucos, 'Chambinho' se tornou um sanfoneiro requisitado no competitivo universo musical paulistano. Logo veio o convite para acompanhar a célebre 'Banda de Pífanos de Caruaru', com a qual fez muitos shows e gravou o CD “No século XXI, no Pátio do Forró” (Trama, 2002), premiado pelo Prêmio Tim e pelo Grammy Latino, na categoria “musica regional”. No mesmo período, viajou para o Nordeste com 'Dantas do Forró', onde começou a cantar, e com o cantor 'Luciano DaGata'. Participou ainda, de uma divulgação internacional do Forró com o grupo 'Forró na Pressão', na cidade de Açores, em Portugal. Integrou o 'Trio Zabumbão', por dois anos. 
Acompanhou grandes nomes do Forró como 'Família Gonzaga', 'Anastácia' e o grande humorista 'João Claudio Moreno'. Mas a notoriedade em todo o Brasil surgiu quando ele interpretou o "Rei do Baião", Luiz Gonzaga, no filme "Gonzaga: De Pai para Filho", dirigido por Breno Silveira e em seguida participou da novela global "Velho Chico". 
Um dos maiores defensores da valorização da música e das tradições culturais nordestinas, este ano "Chambinho" foi bastante assediado pela mídia nacional, onde sem papas na língua, desabafou sobre a posição e o devido lugar dos artistas nordestinos nas respectivas festas regionais, indo de encontro a artistas de outras regiões que querem ocupar a cena desenvolvendo um ritmo que em nada condiz com as raízes do Nordeste, coro engrossado também por Elba Ramalho, Flávio José, Alcymar Monteiro, Amorosa, entre outros. Uma coisa é diversidade cultural e outra é respeito às tradições de uma região que sempre foi e é história no Brasil até hoje. 
Atualmente, "Chambinho" trabalha em sua carreira solo, e tem em seu repertório músicas autênticas do Nordeste como o baião, xote, xaxado, côco e arrastapé. Músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Zé Ramalho, Trio Nordestino estão sempre em suas apresentações.
Através desta entrevista especial para o BACANUDO.COM, prosseguimos valorizando os artistas que respeitam e mantêm hasteadas a bandeira da valorização cultural nordestina. Anavan!
 
*Meu livro - "Gonzagão e Gonzaguinha", de Regina Echeverria.
*Meu filme - São dois: "Ray", de Taylor Hackford, e "Gonzaga: De Pai pra Filho", dirigido por Breno Silveira.
*Minha música - "Bença Mãe", de Luiz Gonzaga.
*Minha cidade - Jaicós, no Piauí.
*Minha cara - Música boa.
*Minha bebida - Cachaça mineira.
*Minha comida -  A caseira.
*Minha estação do ano - O verão. 
*Meu paraíso - A minha casa.
*Minha fraqueza - Chocolate.
*Meu pecado - Comer muito.
*Meu vício - Ouvir música alta.
*Meu medo - Da violência.
*Minha flor - Daniela Piccino.
*Meu esporte - Futebol.
*Meu lazer - Viajar. 
*Minha etiqueta - Agradecer sempre.
*Meu cheiro - O cheiro da chuva.
*Meu ídolo - Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
*Meu sonho - A plenitude.
*Minha inspiração - Meu sentimento.
*Meu arrependimento - Deixar  muitas oportunidades passarem por conta da timidez.
*Meu compositor - Humberto Teixeira.
*Meu restaurante - Grand Cru.
*Minha paisagem - O sertão.
*Minha indiferença - Para pessoas mentirosas ou descompromissadas. 
*Meu exagero - As redes sociais.
*Minha impaciência - Ficar sem show.
*Meu lugar no mundo  - O palco.
*Meu lugar na casa - Na cama.