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Cá Entre Nós - Joanna

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Foto: Beti Niemeyer


 
Filha do violonista Joaquim, e da dona de casa Marietta, a carioca nascida e criada no bairro do Méier, que tem como nome de batismo Maria de Fátima Gomes Nogueira, mas se tornou conhecida nacionalmente pelo nome artístico de 'Joanna', desde a infância traz no DNA o dom artístico, quando ainda criança se dedicava a escrever canções e poemas. Não por acaso, aos 12 anos de idade ganhou de presente um violão do pai, e foi matriculada numa escola de instrumentos musicais. Por outro lado, o irmão dela a incentivava a compor e cantar, e mesmo sem ser profissional, se interessava por música e a ensinou os primeiros acordes de violão. Mas, 'Joanna' preferiu seguir o caminho educacional e tornou-se professora. Só quando estava cursando o terceiro ano de Administração, foi que ela resolveu deixar os estudos universitários para se dedicar somente a música.
Sua carreira teve início com a participação em festivais do interior do Estado: Ela mesma pesquisava onde haveria concursos de música, e viajava sozinha para participar das competições musicais. Algumas ganhou, outras perdeu, mas sempre colecionava troféus musicais. Atuou também como backing vocal de conjuntos de bailes e casas noturnas, estreando na noite carioca ainda sem ser famosa.
Aos 17 anos foi classificada em primeiro lugar no programa "A grande chance", na extinta TV Tupi, no Rio de Janeiro, interpretando a música "Última forma". Devido ao sucesso desse programa, assinou com a gravadora RCA, (que posteriormente se transformou em BMG – atualmente Sony Music), pela qual lançaria quase todos os seus discos. 
Já em 1979 aos 22 anos, despontou na música popular brasileira. Nesta época, já independente, dividia o aluguel de um apartamento em Copacabana com dois amigos seus, também músicos e compositores. Joana relembra e revela que um certo dia, preparando uma refeição, ouviu pela primeira vez sua voz no rádio, e chorou muito de emoção.
Desde a sua estreia, Joanna optou por cantar e compor nas suas mais variadas tendências, mas seu canto romântico sempre teve destaque maior. Seu timbre de voz suave mas potente para canções românticas sempre obtiveram muito sucesso por parte da crítica e do público, a consagrando ao longo dos anos como uma das melhores cantoras do país.
Seu primeiro disco gravado foi "Nascente", que vendeu oitenta mil cópias e a ele pertence o primeiro grande êxito popular da carreira, a canção "Descaminhos" (parceria sua com Sarah Benchimol). 
Em poucos anos de estrada, Joanna consagrou-se como cantora popular romântica, já que este estilo é o mais recorrente na sua carreira, e lançou dezenas de discos. 
Nesta sexta-feira, 27, às 20h, a cantora estará entre nós deixando ecoar a sua bela voz em torno dos inúmeros sucessos lançados, quando vai aterrissar no palco do Teatro Tobias Barreto, em show beneficente cuja a renda será toda destinada ao Externato São Francisco de Assis, instituição que cuida de crianças carentes.
Em bate papo exclusivo para o BACANUDO.COM, Joanna revelou algumas das suas preferências e você lê abaixo.
 
*Meu livro –  "Grande Sertão Veredas", de João Guimarães Rosa.
*Meu filme –  "A Festa de Babette", dirigido por Gabriel Axl. Uma lição de vida.
*Minha música – "Um dia, um adeus", de  Guilherme Arantes.
*Minha cidade –  O Rio de Janeiro, apesar de...
*Minha cara – Serra de Teresópolis.
*Minha bebida – Vinho alentejano.
*Minha comida - Japonesa.
*Minha estação do ano - O outono.
*Meu paraíso – A minha casa.
*Minha fraqueza – Alguém chorando...
*Meu pecado - Doce.
*Meu vício –  Violão.
*Meu medo –  De altura.
*Minha flor - Bromélias.
*Meu esporte – Tênis (apenas curto, não pratico).
*Meu lazer – Ler e viajar.
*Minha etiqueta - (não respondeu).
*Meu cheiro - Do perfume 'Lacoste'.
*Meu ídolo – Chico Buarque.
*Meu sonho – De um país justo.
*Minha inspiração – A natureza.
*Meu arrependimento –  O de não ter feito Biologia (adoro).
*Meu compositor – Noel Rosa.
*Meu restaurante – O 'Gero', na Barra da Tijuca (RJ).
*Minha paisagem – A da janela do meu sítio em Teresópolis.
*Minha indiferença – Aos políticos brasileiros.
*Meu exagero –  Às vezes sou meio over nas minhas expressões.
*Minha impaciência –  Com pessoas lentas.
*Meu lugar no mundo – Qualquer um que eu me sinta bem.
*Meu lugar na casa –  A minha cozinha.