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Cá Entre Nós - Maitê Proença

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(Foto: Divulgação)


 
A belíssima e talentosa atriz, escritora e apresentadora 'Maitê Proença' está de volta a Aracaju - depois de um hiato de muitos anos-, no dia 22 de setembro, às 21h, para única apresentação, no Teatro Atheneu, do espetáculo "A mulher de Bath", texto do inglês Geoffrey Chaucer (1343-1400) dirigido por 'Amir Haddad' e participação especial de 'Alessandro Persan'. 
Para o público sergipano, trata-se de uma oportunidade imperdível rever 'Maitê' em cena e celebrar as quatro décadas da carreira de uma das atrizes mais conhecidas do país e cuja beleza física sempre foi um caso à parte e uma citação unânime. 
Aos 59 anos, linda como sempre, 'Maitê', que é um sucesso também como escritora e apresentadora de TV das mais versáteis, agora se joga, como ela diz, no projeto de ser “a melhor atriz que eu jamais fui”.
Da escolha do texto ao convívio intenso com o diretor, 'Maitê' também não se intimida ao sugerir, com a montagem, o fim do “teatrão”, numa referência explícita ao desejo de questionar ou derrubar fórmulas para se manter fiel ao seu projeto artístico. Segundo a atriz, “é um teatro amigo do público, horizontalizado”. “É tudo vivo, claro e sem truques. Para ficar simples, foram meses de estudo, pesquisa, escavação para dentro de mim, e trabalho em cima do texto e no palco”, declarou.
"A Mulher de Bath", que faz referência à cidade no interior da Inglaterra, personagem dos 'Contos da Cantuária' de Geoffrey Chaucer, é uma das figuras basilares da literatura ocidental, precursora de Shakespeare e do indivíduo moderno. E é a primeira vez que está sendo encenada nos palcos do Brasil, em uma tradução que resgata a eloquência popular de sua fala: a alma pulsante da Idade Média volta à vida em versos inspirados no cancioneiro popular e na poesia oral do interior do Brasil. 
À beira de uma estrada, em plena Inglaterra medieval, uma mulher de vasta experiência e de ardorosa oratória conta a história de sua vida, a frente de seu tempo, inclusive por já contabilizar cinco casamentos. Sua odisseia pessoal é entremeada com o relato fantástico de uma época imaginária: o mundo das lendas do 'Rei Artur', quando seres feéricos andavam pela Terra disfarçados em forma humana.
Além de atriz, 'Maitê Proença' também já se revelou uma exímia escritora, já tendo publicado seis livros. Em 2005, estreou com "Entre ossos e a escrita" (Agir), com crônicas originalmente feitas para a revista "Época". O romance "Uma vida inventada" (Agir) mistura impactante de ficção e memórias, virou best-seller em 2008. "É duro ser cabra na Etiópia" (Agir, 2013) juntava as respostas de um desafio lançado aos fãs da atriz na internet: desenvolver uma história, poema ou imagem, de preferência com humor, tendo como inspiração uma frase inusitada.
Em 2013, 'Maitê' publicou o texto do espetáculo "À beira do abismo me cresceram asas" (Giostri). No romance "Todo vícios" (Record, 2014), a escritora conta a história de 'Stella' e 'João', uma atriz e um publicitário cinquentão que vivem uma paixão improvável. 'Maitê' voltou às crônicas em 2015, com "Entre ossos agora", também lançado pela Record. Atualmente sem vínculos e projetos de teledramaturgia com a Rede Globo, na qual trabalhou por 37 anos, a atriz diz que se sente livre para priorizar outros trabalhos, e se mostrou bem à vontade para citar algumas das suas opiniões e preferências do dia a dia, exclusivamente para o BACANUDO.COM. Acompanhe as revelações da bela, inteligente e bem humorada 'Maitê'.
 
*Meu livro"A Caixa Preta de Amós Oz/ Um Defeito de Cor", de 'Ana Maria Gonçalves'.
*Meu filme - "O Céu que nos protege", de 'Bernardo Bertolucci'.
*Minha música - MPB e fado.
*Minha cidade - O Rio de Janeiro. 
*Minha cara - Um papo reto, franco.
*Minha bebida - Água quente ao acordar, cerveja ao entardecer.
*Minha comida - Arroz, feijão, ovo frito na manteiga, couve e farofa.
*Minha estação do ano - A primavera.
*Meu paraíso - Dia de sol, praia deserta (nem preciso de um amor, estarei cercada de tanta vida...)
*Minha fraqueza - Uma boa série de TV.  Atualmente a espanhola, "La Casa de Papel".
*Meu pecado - Amar sem freios.
*Meu vício - Não conto ;-)
*Meu medo - Os psicopatas dessa era incerta, que se achegam sem que a gente perceba.
*Minha flor - Helicônia.
*Meu esporte - Caminhadas intermináveis.
*Meu lazer - Tudo que me leva pra natureza.
*Minha etiqueta - A discrição.
*Meu cheiro - Flor de laranjeira, e da amamentação de madrugada quando só havia eu e ela bebê.
*Meu ídolo - Mandela.
*Meu sonho - Manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
*Minha inspiração - Gente que não se paralisa diante da adversidade.
*Meu arrependimento - Ficou pra trás.
*Meu compositor - 'Chico Buarque'.
*Meu restaurante - Aquele que o dono sugere o que você queria comer e nem sabia.
*Minha paisagem - Tudo que se vê numa caminhada entre Trancoso e Caraíva, na Bahia.
*Minha indiferença - Para modismos da hora.
*Meu exagero - A clareza nas coisas.
*Minha impaciência - Está em franca ascensão.
*Meu lugar no mundo - Gosto de muitos, mas pra viver, tem que ser abaixo do Equador.
*Meu lugar na casa - O escritório, onde produzo e imagino coisas.